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Batalha de Iwo Jima e o hero??smo cat??lico, detalhes desconhecidos sobre a famosa foto

Publicado em: 26-09-2011 | Por: bidueira | Em: Sem categoria

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Escrevi este artigo depois de pesquisar em fontes norte-americanas, pois n??o encontrei dados – mesmo irrelevantes – em nenhum site ou blog de l??ngua portuguesa. Talvez at?? ??? pode ser uma pura pretens??o minha – seja a primeira vez que ela ?? contada, ao menos na internet, em nosso idioma. Submeto-a para aprecia????o de nossos leitores.

***

A foto famosa ao lado, intitulada Raising the flag on Iwo Jima, registrou o momento em que os marines conquistaram, no dia 23 de fevereiro de 1945, o cume do vulc??o Suribachi (foto acima), ponto mais alto da ilha de Iwo Jima. Esta foto foi tirada por Joe Rosenthal na segunda vez em que a bandeira norte-americana foi levantada.

Mas o que n??o ?? muito conhecido ?? lado da bravura profundamente cat??lica que envolveu o primeiro hasteamento da bandeira.

O livro do padre jesu??ta Donald Crosby, Battlefield Chaplains: Catholic Priests in World War II, narra os feitos dos padres cat??licos que participaram da segunda Guerra Mundial. Entre eles, Pe. Crosby conta a hist??ria do sacerdote jesu??ta Charles F. Suver, com ent??o 38 anos de idade, pertencente ao 5?? Divis??o de Fuzileiros Navais. Ele era um dos 19 capel??es que ministravam os sacramentos para as tr??s divis??es marines que participaram da mais sangrenta batalha no Pac??fico.

Localiza????o da ilha vulc??nica de Iwo Jima.

Pe. Suver nasceu em Ellensburg, Washington, no ano de 1907. Formou-se na faculdade de Seattle, em 1924, e foi ordenado padre em 1937. Pouco depois do ataque japon??s em Pearl Harbor, ele entrou para a marinha como capel??o e foi designado para acompanhar os soldados na batalha de Iwo Jima.

Um dia antes do desembarque na ilha, a tens??o aumentava entre os soldados que sentiam a morte se aproximar na medida em que o navio ficava mais perto de seu destino. Eles sabiam que teriam que enfrentar, em breve, mais de 23.000 japoneses liderados por um dos mais capazes generais do Jap??o. A coragem dos marines seria testada ao m??ximo.

Alguns fuzileiros foram, ent??o, ap??s o jantar, at?? a cabine do Pe. Charles Suver para conversar sobre a invas??o que ocorreria ao amanhecer. Em certo momento, um jovem oficial disse que se ele tivesse uma bandeira americana, a levaria at?? o alto do monte e talvez algu??m a hasteasse l?? em cima.

O tenente Haynes, desafiando o oficial, imediatamente respondeu: “Certo, voc?? leva a bandeira que eu a coloco l?? em cima“. Com uma santa ousadia, Pe. Suver acrescentou: “Voc??s colocam ela l?? em cima e eu celebro uma missa embaixo dela!

??s 5:30 da manh?? do dia seguinte, 19 de fevereiro, ainda a bordo do navio (LST 684), o Pe. Suver celebrou uma missa para os fuzileiros navais. Logo ap??s, alguns marines fizeram v??rias perguntas a ele, especialmente sobre coragem. Ent??o, o sacerdote jesu??ta respondeu: “Um homem corajoso cumpre o seu dever, apesar do medo atroz. Muitos homens t??m medo, por muitas raz??es diferentes, mas poucos s??o corajosos”.

Padre Suver desembarcou naquele dia ??s 9:40 da manh??, na mais perigosa de todas as praias, a Green Beach. Sob o fogo de metralhadoras que come??aram de repente a disparar, ele foi for??ando a se atirar no ch??o. Mais tarde soube que tinha estado atr??s das linhas japonesas e no territ??rio controlado por cinco metralhadoras.

Ele se arrastou imediatamente para o pr??ximo trincheira. Apesar destas situa????es enervantes, padre Suver n??o abandonou a ideia de rezar uma missa no Monte Suribachi assim que a bandeira americana fosse hasteada l??. Sua vida esteve em risco diversas vezes durante a batalha, mas ele conseguiu sempre manter o dom??nio de si mesmo e continuou a exercer sua fun????o.

Cinco dias de combates sangrentos se passaram. Pe. Suver estava trabalhando em um posto de socorro com seu ajudante Jim Fisk (durante a batalha foram designados assistentes para transportar os equipamentos dos capel??es) quando percebeu que os marines cautelosamente escalavam o Monte Suribachi. Embora a situa????o fosse extremamente perigosa, ele decidiu que este era o momento. Convocou seu ajudante, pegou sua mala com o material necess??rio para celebrar a Missa e correu em dire????o do vulc??o.

Enquanto subiam, viu a bandeira tremulando no cume do monte. Uma onda de entusiasmo tomou conta de todos os marines, alguns at?? choraram de alegria quando viram a bandeira americana balan??ando ao sabor do vento. “Todos n??s experimentamos uma emo????o que nenhum de n??s nunca vai ser capaz de descrever”, disse o padre Suver.

Infelizmente, o tenente Haynes, que tinha se prontificado a hastear a bandeira no alto do monte, foi baleado nas costas momentos antes e ficou paralisado at?? o fim de sua vida

Foto: Primeira missa em Iwo Jima, celebrada pelo padre jesu??ta Charles Suver no
cume do monte Suribachi. Autor: Louis Burmeister.

Pe. Suver chegou ao topo e, com a aprova????o do comandante, preparou-se para celebrar o Santo Sacrif??cio da Missa. Dois tambores de g??s vazio com uma placa colocada em cima eram tudo o que podiam encontrar para servir de altar. Mais ou menos vinte soldados vieram assistir ?? Missa com suas armas em riste, pois a resist??ncia japonesa ainda estava muito acirrada.

Para proteger o sacerdote e os utens??lios sagrados, dois marines segurava um manto contra o vento feroz. Os fuzileiros navais protegiam o sacerdote n??o s?? do vento, mas tamb??m de um poss??vel ataque que poderia ser eminente.

As cavernas pr??ximas ainda abrigavam soldados japoneses e estavam t??o perto que o padre Suver podia ouvir os japoneses falando sobre aquela desconhecida cerim??nia religiosa. Providencialmente, os japoneses n??o atacaram e Pe. Suver conseguiu realizar a hist??rica primeira missa da ilha de Iwo Jima.??

Joe Rosenthal, judeu convertido ao
catolicismo.

Jim Fisk, o ajudante do Pe. Suver, publicou posteriormente um artigo afirmando que a missa foi celebrada durante o hasteamento da primeira bandeira, cerca das 10:30 da manh??. O segundo levantamento da bandeira – fotografada por Joe Rosenthal, vide foto no in??cio deste artigo – ocorreu entre 12:00 e 12:30.

Sobre o momento em que a missa foi celebrada, h?? uma vers??o do padre jesu??ta Jerry Chapdelaine, que foi amigo do Pe. Suver e que conviveu com ele na escola jesu??ta Bellarmine, em Tacoma, Washington. Segundo ele, o padre Suver lhe disse pessoalmente que a missa foi rezada antes do hasteamento da bandeira e n??o depois. Pe. Chapdelaine conta que o padre Suver disse aos seus homens: “Eu vou rezar missa para voc??s e, em seguida, voc??s levantam a bandeira”.

“Ele era um cara dur??o”, comenta o Pe Chapdelaine sobre o Pe. Suver, “era fisicamente forte e tinha muita coragem. Mas ele era um homem muito gentil, tamb??m”. Pe. Suver morreu de c??ncer em 1993 aos 86 anos. Era domingo de P??scoa. “Ele queria morrer na Sexta-Feira Santa – segundo ele pr??prio me disse”, contou o padre Chapdelaine, que celebrou seu funeral na Igreja St. Joseph, em Seattle.

Sobre o papel dos capel??es jesu??tas, o fot??grafo Joe Rosenthal – a quem, antes de desembarcar, o tenente Haynes se gabou de que ia levantar uma bandeira no cume do Suribachi e que o padre Suver prometeu celebrar uma missa debaixo dela – comenta que?? que tinha boas recorda????es dos sacerdotes corajosos que serviram como capel??o durante a Segunda Guerra Mundial. “A maioria dos capel??es foram bons (…). Os jesu??tas foram admirados por todos os Marines. (…) Se eles encontravam um fuzileiro naval morrendo, eles iam at?? l?? [correndo o risco de serem atingidos], como uma coisa natural. Eles eram t??o heroicos quanto os marines”.

Pe. Suver e os seus homens tinham cumprido a sua promessa, apesar do grande perigo que encontraram. Muita batalha ainda havia pela frente em Iwo Jima, mas o levantamento da bandeira e a missa encorajaram os marines para manter a luta em uma combina????o sublime de bravura patri??tica e fervor religioso.

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Fontes consultadas:

Something Else Sublime Happened on Mount Suribachi, Blog The America Needs Fatima, http://americaneedsfatima.blogspot.com/2008/11/something-else-sublime-happened-on.html, acessado em 22/9/2011.

Fr. Charles F. Suver, S.J. “The Jesuit of Iwo Jima”, Blog Good Jesuit, Bad Jesuit, http://goodjesuitbadjesuit.blogspot.com/2011/01/fr-charles-f-suver-sj-jesuit-of-iwo.html, acessado em 22/9/2011.

The Forgotten Mass on Iwo Jima, site The Remnant Newspaper, http://www.remnantnewspaper.com/Archives/archive-2006-0831-iwo-jima.htm, acessado em 22/9/2011.

The Mass on Mount Suribachi, site The American Catholic, http://the-american-catholic.com/2009/03/30/the-mass-on-mount-suribachi/, acessado em 22/9/2011.

 

Mat??ria retirada do Blog??Sou Conservador

PLD em Foco 21

Publicado em: 23-09-2011 | Por: bidueira | Em: PLD em Foco

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1. Audi??ncia sobre efetiva necessidade para renova????o de posse de arma;

2. Promotor de justi??a afirma: “bandido que d?? tiro para matar tem que tomar tiro para morrer”;

3. Nos Estados Unidos despenca ??ndice de criminalidade;

4. Registro provis??rio via site da PF justifica pedido de mandato de seguran??a.??

Terror iraniano abre base ostensiva em Cuba

Publicado em: 20-09-2011 | Por: bidueira | Em: Pol??tica Internacional

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??Tr??s membros do grupo terrorista Hezbollah, lan??ado pelo Ir?? contra o Ocidente, abriram uma base oficial do movimento em Havana, informou o ???Corriere della Sera???.

O grupo saiu do M??xico e prepara a chegada de um contingente mais importante de agentes do terror iraniano. O primeiro contaria com 23 membros especializados em atividades clandestinas.

?? bem fundada a suspeita de que o Hezbollah age na Am??rica Latina, na tr??plice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai e em cidades fronteiri??as da Venezuela e Col??mbia.

Devastadores atentados em Buenos Aires foram, ao que tudo indica, praticados por terroristas do mesmo Hezbollah.

Encontros para troca de informa????es, treinamentos e articula????o entre terroristas de diversos grupos foram patrocinados por Hugo Ch??vez em territ??rio venezuelano.

At?? agora essas miss??es eram cumpridas sigilosamente. Uma instala????o ostensiva em Cuba suscitaria rea????es americanas muito graves.

Mas, ao que tudo indica, agora os comandantes do terrorismo iraniano sentem que pouco h?? que temer do presidente Obama e que eles podem insolentemente se instalar na ilha sem medo a maiores conseq????ncias.

Para o jornal italiano, numa primeira fase, o Hezbollah visa recrutar informadores e fazer alian??as com os narcotraficantes.

Tamb??m poder?? se infiltrar nas redes de imigra????o clandestina rumo aos EUA e planejar vingan??as na Am??rica do Sul contra inimigos de seus ???amigos??? populistas de esquerda.??

Para o jornal italiano, tudo isto pode se tornar facilmente realidade, considerando-se as medidas de seguran??a bastante relativas no continente, as fronteiras porosas e o crime organizado equipado com armas e explosivos que os iranianos tamb??m utilizam.

Assim poder??o ???atacar e desaparecer???. As exaustas esquerdas latino-americanas receber??o um refor??o at?? agora inesperado das amizades cultivadas em longos anos de diplomacia pr??-??rabe.

Fonte: http://esta-acontecendo.blogspot.com/2011/09/terror-iraniano-abre-base-ostensiva-em.html

Dez anos depois, o Isl?? fundamentalista visa uma revolu????o mais profunda que o comunismo

Publicado em: 14-09-2011 | Por: bidueira | Em: Pol??tica Internacional

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Totalitarismo isl??mico e revolu????o anti-crist??

Dez anos depois dos atentados do 11 de setembro algu??m poderia achar exagerado um paralelo com o assalto ao Pal??cio de Inverno em S??o Petersburgo e o abalo do colossal e milenar imp??rio dos Czares.

Dois golpes de um impacto hist??rico quase inigualados. Dois atentados parox??sticos contra dois poderes que pareciam inabal??veis.??

O resultado do 17 de Outubro de 1917 ?? bem conhecido. O resultado do 11 de setembro ainda ?? enigm??tico. Os dois visaram virar o mundo de ponta cabe??a.

Os bolchevistas tentaram e conseguiram mas d??cadas mais tarde acabaram afundando eles pr??prios no insucesso.

O fundamentalismo isl??mico conseguir???

H?? singulares analogias e dessemelhan??as entre uma revolu????o e outra.

As dessemelhan??as saltam aos olhos. Mas, e as analogias?

Quem acreditar cegamente na grande m??dia, achar?? que se analogias existem, valem de muito pouco.

Entretanto, elas s??o muitas, secretas e profundas. Veja-se esta cole????o de algumas delas publicadas pouco depois do desabamento do World Trade Center em 2001.

Desde os atentados de 11 de setembro, o grande assunto da m??dia ?? o Isl??. Suas m??ltiplas correntes ??? enormemente subdivididas ??? s??o citadas e comparadas.

De forma superficial, especula-se sobre as moderadas e as radicais, e se investigam suas complexas rachaduras ??tnicas e culturais. Sumidades isl??micas, na verdade totalmente desconhecidas, s??o apresentadas ao Ocidente e os termos ??rabes s??o utilizados como se todo mundo os entendesse. Depois desse bombardeio psicol??gico, o leitor fecha o jornal ??? ou desliga a TV ??? com a sensa????o de n??o ter recebido uma informa????o objetiva e clara da realidade.

Um aspecto capital da tem??tica parece ser meticulosamente ocultado: o que ??, na realidade, esse fundamentalismo isl??mico? Identifica-se com Maom?? e com o Cor??o? Caso n??o se identifique, o que ??, ent??o?

De outro lado, por que a esquerda mais ardida no Ocidente, particularmente a chamada esquerda cat??lica, disfar??a mal sua simpatia pelos talebans fundamentalistas? Afinal,??por detr??s das apar??ncias, existe um fundo comum que une a esquerda progressista ao fundamentalismo isl??mico?

Isl??: mundo at?? h?? pouco desconhecido e pouco significativo para o Ocidente

O afluxo de petrod??lares, que deveria significar um avan??o do progresso moderno nos dom??nios do Isl??, parece n??o ter eliminado essa paralisia.??

Apenas um punhado de emires, sheiks e sult??es esbanja milh??es em luxos exibicionistas, em geral de mau gosto e freq??entemente imorais, enquanto a massa das popula????es ??? seguindo os ensinamentos do ???profeta??? ??? vegeta ?? sombra do festim dos hiper-rica??os.

Tornou-se abismal a despropor????o entre a organiza????o e a pujan??a do Ocidente nascido da Civiliza????o Crist?? ??? embora hoje profundamente apodrecido pelo neopaganismo ??? e a desordem e imobilismo da pesada heran??a de Maom??. No s??culo XIX, quase todas as terras mu??ulmanas estavam sob o controle de na????es europ??ias, ricas e din??micas.

Se a paralisia n??o gera movimento, de onde veio esse dinamismo?

No in??cio do s??culo XX, nesse magma secularmente esclerosado, eclodiu uma tend??ncia nova chamada fundamentalismo. Ela ?? ativa, agressiva, modernizada nas suas t??cnicas, muitas vezes terrorista. E, subitamente, passou a amea??ar a ordem mundial ocidental neopaganizada, ex-crist??, ???senhora do universo???.

 

Diz o ad??gio popular que ???ningu??m d?? o que n??o tem???. Como a paralisia n??o gera o movimento, dinamismo s?? poderia vir de quem o tivesse.??

Um r??pido giro pelas biografias dos l??deres isl??micos fundamentalistas mostra que eles, em sua maioria, formaram-se em universidades do Ocidente ou em equivalentes escolas ocidentalizadas no Oriente.??

Seus escritos reproduzem as mesmas id??ias que corroem as bases crist??s das nossas sociedades ocidentais. ?? como se o v??rus revolucion??rio ocidental tivesse sido aplicado num caldo de cultura estagnado, produzindo uma infec????o explosiva, com caracter??sticas pr??prias, mas com a mesma origem ocidental.

O chefe terrorista Bin Laden ?? um exemplo caracter??stico desse processo de laborat??rio da Revolu????o. Filho de milion??rios, foi educado no selet??ssimo col??gio Le Rosey, na Su????a. Sua juventude foi a de um play-boy do jet-set, em meio a luxos e esc??ndalos nas capitais ocidentais e na Ar??bia Saudita1. Sim, do jet-set, t??o a gosto das esquerdas, at?? das tupiniquins.

 

Hassan el-Turabi, o ide??logo do regime perseguidor dos crist??os do Sud??o, diplomou-se em Oxford e na Sorbonne. Ali Benadi e Abasi Madani, l??deres fundamentalistas da Arg??lia, aprenderam suas doutrinas e t??cnicas subversivas na Europa. Os sequazes imediatos de Bin Laden tamb??m prov??m de ambientes cultos e abastados. A lista ?? intermin??vel…

O Isl??, enquanto cren??a religiosa, est?? espalhado por uma imensidade de povos que v??o desde o Atl??ntico at?? a Polin??sia. O fatalismo e a sensualidade exacerbada da religi??o de Maom?? lan??aram essa parte da humanidade, em larga medida, no miserabilismo mais radical. At?? h?? pouco, o seu multissecular torpor era perturbado apenas por disputas locais.

 

O estudioso franc??s Roger du Pasquier constata:?????Os te??ricos de maior autoridade no seio dos movimentos integristas e ativistas engajados do mundo mu??ulmano, apesar de sua recusa formal e superficial do Ocidente, manifestam na realidade uma contamina????o de pensamento das concep????es ocidentais modernas???.??

Que concep????es? Ele esclarece:??

???As das for??as subversivas que h?? dois s??culos t??m provocado tantas revolu????es e viol??ncias no Ocidente e no Oriente, at?? na China?????2. Isto ??, o socialismo e o comunismo, n??o em suas f??rmulas j?? fracassadas, mas em vers??es mais atualizadas, como veremos.??

Retenha essa id??ia, leitor, e ver?? que ela pode ser a chave para se compreender muitos dos acontecimentos atuais.

Promotores destacados da Revolu????o anticrist?? no Ocidente v??m se tornando islamitas

H?? anos, figuras engajadas na Revolu????o pol??tico-social e cultural que abala os alicerces crist??os do Ocidente v??m passando para o Isl??, sem renunciar ??s suas id??ias.??
Por exemplo, Roger Garaudy, antigo respons??vel do Partido Comunista Franc??s para a rela????o com as religi??es, agora prega o islamismo como via superior para atingir as metas ut??picas de Marx e Lenine.??

Cat Stevens, pop-star do rock, tamb??m perverteu-se e financia uma ONG isl??mica??3. O mesmo fizeram, entre outros, o ecologista Jacques Cousteau, o core??grafo Maurice B??jart, os cantores Richard e Linda Thompson, o campe??o mundial de boxe Cassius Clay, que ingressou nos Black Muslims, movimento filo-marxista liderado por Malcolm X, outro converso mu??ulmano.

Primeiras tentativas de inocula????o revolucion??ria no Isl??


Nos s??culos da estagna????o, houve tentativas de reacender o furor anticrist??o isl??mico. Mas n??o passaram de casos restritos. Por exemplo, Muhammad Ibn Abdel Wahhab (1703-1787) formou uma confraria radical ??? o waabismo ??? que teria ficado desconhecida se, por ocasi??o da Primeira Guerra Mundial, os seus escassos seguidores n??o se tivessem aliado ?? Inglaterra contra a Turquia. Ap??s o conflito, receberam como recompensa o reino da Ar??bia Saudita.

Foi no fim do s??culo XIX e no s??culo XX, que cresceu a penetra????o das id??ias revolucion??rias ocidentais no mundo mu??ulmano. Djamal ed-Din Afghani (1839-1897), a partir de Londres, ati??ou a insurrei????o iraniana.??
Muhammad Abduh (1849-1905), seu continuador, pregou id??ias progressistas europ??ias, de tipo anticolonialista. Na ??ndia, Sayed Ahmad Kahn (1817-1898), que ostentava o t??tulo de Sir ingl??s, criou o centro de pensamento nacionalista mu??ulmano, do qual sa??ram os pais do Paquist??o (o pa??s dos puros).??
Um outro Sir ingl??s, formado em Oxford, Heidelberg e Munique, admirador de Hegel, Nietzche e Bergson, Muhammad Iqbal (1873-1938), foi quem formulou a id??ia e o nome do atual Paquist??o. Ele elogiava o marxismo e tentou realizar a s??ntese do socialismo com a doutrina de Maom??.??
Seu disc??pulo, Abdul Ala Maududi (1903-1979), fortemente modernista, pregou uma terceira via entre capitalismo e comunismo, sendo considerado o pai do fundamentalismo paquistan??s hodierno??4.

 

Da noite para o dia: de Marx a Khomeini

Na famosa revolu????o de Khomeini, no Ir??, iniciada em 1979, numerosos militantes de esquerda tornaram-se fundamentalistas. O intelectual crist??o-marxista Gahli Chuckri narra:??
???Entre os aspectos que ainda est??o presentes ante nossos olhos, figura o fato de se??ver pensadores conhecidos pelo seu passado marxista transformarem-se, num abrir e fechar de olhos, em islamitas convictos.??Sim, pensadores que pertencem ??? pela sua ata de batismo ??? ao Cristianismo, transformaram-se, da noite para o dia, em mu??ulmanos extremistas; pensadores que pertencem, pela cultura, ao Ocidente e ao modernismo, viraram orientalistas fan??ticos sem nenhuma formalidade nem restri????o!???5.

O Partido Comunista Iraniano (Tudeh) aprovou a revolu????o dos aiatol??s:???O conte??do do processo da evolu????o hist??rica toma hoje um aspecto religioso. Para os marxistas, ?? perfeitamente natural.??Esta revolu????o anti-imperialista, antiditatorial e popular foi feita segundo as palavras de ordem do Isl?? e sob a dire????o de um chefe religioso c??lebre no Ir??, o ??m?? Khomeini?????6.

Voltando de Paris, Khomeini criou a organiza????o terrorista Hezbollah. O discurso de funda????o do organismo foi uma par??frase do sat??nico brado de Marx e Engels ??? ???Prolet??rios do mundo, uni-vos???:??

???At?? hoje ??? afirmou ??? os oprimidos estiveram desunidos, e nada se consegue na desuni??o. Agora que foi dado um exemplo da efic??cia da uni??o dos oprimidos em terra mu??ulmana, esse modelo deve ser difundido por toda parte. … e tomar o nome de ???partido dos oprimidos???, sin??nimo de ???Partido de Deus???, ???Hezbollah???. Os oprimidos devem reinar sobre a terra, essa ?? a vontade do Alt??ssimo, de Al???????7. Como se v??, ?? o velho marxismo vestido de mu??ulmano.

 

Fraternidade Mu??ulmana, ou Irm??os Mu??ulmanos

Bruno ??tienne, professor de islamismo na Universidade de Aix-en-Provence, na Fran??a, explica a afinidade entre Marx e o fundamentalismo:?????A luta de classes, como Engels a tinha previsto, n??o desemboca na revolu????o sen??o quando ela pode se apresentar em termos religiosos;??a finalidade do islamismo radical ?? bem terrena: criar um reino igualit??rio que derrube a arrog??ncia dos propriet??rios?????8.

Desvendando as profundezas do fundamentalismo

Nada pesou tanto na g??nese do fundamentalismo quanto a associa????o eg??pcia Fraternidade Mu??ulmana, ou Irm??os Mu??ulmanos. Ela foi fundada em 1928 por um modesto professor, Hassan al-Banna (1906-1949).?????A ressurrei????o isl??mica que se manifesta hoje no mundo ??rabe prov??m direta ou indiretamente da organiza????o dos Irm??os Mu??ulmanos???, explica um site isl??mico americano que publica a sua biografia??9.

Numa obra-chave, al-Banna ensina que o dever dos Irm??os ?????expandir o Isl?? a todos os recantos do Globo at?? que n??o haja mais tumulto nem opress??o e que a religi??o de Al?? prevale??a???. E que o slogan deles deve ser:?????A morte nas vias de Al?? deve ser a nossa mais prezada aspira????o?????10.

Na Fraternidade, sunitas e shi??tas se acotovelam e mant??m uma unidade de a????o. Em 1989, o regime de Teer?? divulgou um op??sculo que acumulava exemplos de concord??ncia e colabora????o de sunitas e shi??tas radicais, no seio dos Irm??os. Ele reproduz elogios rasgados da Fraternidade a Khomeini e, vice-versa, exalta al-Banna como grande artes??o dessa unidade??11.

Em seus prim??rdios, a organiza????o inclinou-se pelas id??ias nazi-fascistas, nacionalistas, anticapitalistas e antijudaicas, em moda na Europa de ent??o. Tal componente nunca deixou de existir no movimento fundamentalista, em geral sendo acrescido de outros elementos??12.

 

Sayyid Qutb

Sayyid Qutb ??? o ???Gramsci??? do fundamentalismo ??? faz a releitura revolucion??ria do Cor??o

Ningu??m marcou tanto a Fraternidade Mu??ulmana quanto Sayyid Qutb (1906-1966). Ele representou para o fundamentalismo o que o italiano Gramsci foi para o comunismo. Fez com Maom?? o que o pensador peninsular fez com Marx: uma releitura revolucion??ria.

Nos Estados Unidos, Qutb conheceu o renascimento pentecostalista protestante, baseado num retorno aos chamados fundamentos. Da?? o fato de o termo fundamentalismo ser aplicado ao novo islamismo, embora este jamais o empregue.

Qutb revestiu de palavreado cor??nico as utopias revolucion??rias ocidentais. ?? preciso, segundo ele, que o Isl?? volte ?? sua ess??ncia primeira, aos seus fundamentos. E reformulou tais fundamentos, parafraseando a doutrina an??rquica da desaliena????o (ningu??m deve estar submisso a ningu??m).

Em seu livro-base, ensina:?????O Isl?? ?? uma declara????o geral pela liberta????o do homem no mundo da domina????o por parte de seus semelhantes; a recusa completa do poder de toda criatura, sob todas as formas; a recusa de toda situa????o de domina????o por organiza????es e situa????es sobre seres humanos, sob qualquer forma que seja. Quando o poder est?? em m??os de seres humanos, eles personificam o Criador e, em conseq????ncia, seus semelhantes os aceitam. Agora isto ?? desconhecer e expropriar o poder de Al??, devendo ser expulsos esses usurpadores. Isto significa a nega????o do reinado dos seres humanos, para substitu??-lo por um reinado divino sobre a Terra?????13.

Qutb sabia que um reinado direto de Al?? sobre os homens n??o ?? pratic??vel. Propunha ent??o um regime intermedi??rio, em que uma organiza????o pouco vis??vel conduzisse os povos at?? a hora em que todo governo cessaria e os homens viveriam em contato direto com Al??. Portanto,??uma concep????o an??loga ?? da ???vanguarda do proletariado??? de Lenine.

As semelhan??as entre o progressismo cat??lico e o fundamentalismo isl??mico

Segundo o Cor??o, Deus revelou-se primeiro a Abra??o. Tendo os judeus prevaricado, comunicou-se a Jesus. Os crist??os tamb??m falsificaram a revela????o divina. Ent??o, Deus manifestou-se a Maom??. O Cor??o seria a mensagem definitiva insofism??vel, e Maom?? o ??ltimo dos profetas.

Qutb explica a ???apostasia??? dos crist??os seguindo o pensamento do progressismo ocidental. As primeiras comunidades crist??s, segundo ele, teriam tido um contato direto com Deus, sem intermedi??rios, autoridades nem doutrinas racionais. Mas o reconhecimento de autoridades hier??rquicas e de um Magist??rio teol??gico e pastoral racional trouxe acat??strofe. E acrescenta:?????A maior calamidade foi o triunfo hist??rico do Cristianismo. Isto aconteceu quando o Imperador Romano Constantino abra??ou a ???nova religi??o??????. Al??m do mais, segundo Qutb, sucessivos conc??lios definiram verdades de f?? e refor??aram a autoridade pontif??cia14.

Qutb via defensores da ???verdadeira religi??o??? nos her??ticos??arianos, monofisitas e jacobitas, que foram excomungados pela Igreja. A ???apostasia???, de acordo com sua tese, culminou na Idade M??dia. Qutb se enfurece contra o monaquismo medieval, a obedi??ncia e a castidade praticadas pelos monges e frades.??

???Foram introduzidos no Credo ??? acrescenta ??? dogmas abstratos incompreens??veis, inconceb??veis e incr??veis, o mais surpreendente dos quais foi o dogma relativo ?? Eucaristia, contra o qual se revoltaram Martinho Lutero, Jo??o Calvino e Zwinglio, lan??ando as bases do protestantismo???.??Ele tamb??m execra a Inquisi????o, que puniu Giordano Bruno com a morte, e Galileo Galilei com censura eclesi??stica15.

Nas heresias e nas contesta????es ?? Igreja Cat??lica, ele v?? sinais precursores de um retorno ?? mensagem primitiva do Cristianismo, que estaria na ??ntegra no Isl??.

???A Europa rebelou-se contra o Cristianismo; a Europa rebelou-se contra os arb??trios dos homens de Igreja???,??regozija-se ele. Mas a Europa revoltada ficou t??o marcada pela Igreja, que dela n??o se pode esperar a ???salva????o???. O europeu, segundo ele, em todos os assuntos raciocina logicamente, faz distin????es, por influ??ncia da pervertida Igreja??16.

Miss??o do fundamentalismo: completar a Revolu????o anticrist??

Essa ?? uma das chaves para se entender todo o fen??meno do fundamentalismo isl??mico. Estamos diante da etapa culminante do processo revolucion??rio, denunciado e analisado por Plinio Corr??a de Oliveira em??Revolu????o e Contra-Revolu????o.??

 

Qutb reverencia os?????princ??pios da Revolu????o Francesa e os direitos da liberdade individual, no in??cio da experi??ncia democr??tica norte-americana???.??Por??m, lamenta que?????esses valores jamais se desenvolveram plenamente e jamais foram realizados por inteiro. Eles s??o insuficientes para enfrentar as exig??ncias de uma humanidade em evolu????o???.??

A salva????o, conclui o ide??logo dos Irm??os Mu??ulmanos, n??o vir?? do Ocidente, mas do??Isl??. Ele completar?? o que a rebeli??o contra o Cristianismo n??o conseguiu fazer??17.

???Isto exige uma opera????o de ressurrei????o??[isl??mica que]??ser?? seguida mais cedo ou mais tarde pela tomada da dire????o do destino humano no mundo?????18.?????O Isl?? est?? destinado para todo o g??nero humano: seu campo de a????o ?? a Terra, toda a Terra?????19, numa Rep??blica Isl??mica Universal, sob os efl??vios de autoridades religiosas encobertas pelo segredo.

Erradicar da Terra qualquer vest??gio da Cristandade

Eis a finalidade do ???retorno aos fundamentos???: enxotar da Terra o ??ltimo perfume da Cristandade que ainda paira nos pa??ses outrora cat??licos. Isto ??, os ??ltimos reflexos sobrenaturais na ordem temporal, que se contam entre os frutos mais preciosos atra??dos ?? Terra pelos m??ritos da Paix??o e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Hasan Nasral??, l??der Hezbollah

Qutb exp??e uma vis??o bastante clara do processo revolucion??rio que, desde a decad??ncia da Idade M??dia, vem corroendo a Civiliza????o Crist??. Por??m, acrescenta-lhe um desenlace tr??gico que muito poucos entreviram: no final da Revolu????o anticrist?? n??o vigorar?? um mundo de prazeres e liberdades, no qual a ci??ncia e a t??cnica eliminariam as doen??as e a guerra,??mas um espezinhamento sinistro, material e mental, sob o l??tego do fanatismo fundamentalista isl??mico.

A revolu????o que ultrapassa o esclerosado comunismo

Quanto ?? propriedade privada, o professor Olivier Carr?? assim resume as m??ximas de Qutb:?????No Isl??, o propriet??rio jamais tem o direito de usar ou de abusar do seu bem. No Isl??, a propriedade privada ?? um meio social a servi??o das utilidades comuns?????20.

Mas, ent??o, como explicar o fato de fundamentalistas isl??micos se declararem anticomunistas???

O aiatol?? Baqir as-Sadr ??? apelidado o Khomeini iraquiano, executado em 1980 ??? resolve a dificuldade. Ele sintetiza a doutrina comunista:??

 

???O objetivo inconsciente que o marxismo atribui ao movimento da Hist??ria consiste na elimina????o dos entraves no caminho do desenvolvimento das for??as produtivas. Este objetivo alcan??ar-se-?? pela aboli????o da propriedade privada e pela constru????o da sociedade comunista???.??E, a seguir, introduz a cr??tica fundamentalista:?????Ent??o, a Hist??ria deter-se-?? ap??s essa libera????o, e todas as potencialidades e o impulso novo do homem deperecer??o???.??

Para evitar que a evolu????o pare, explica o aiatol??, ?? preciso um horizonte novo que empolgue os homens para irem al??m do comunismo.

Uma Teologia da Liberta????o para o mundo isl??mico

Esse horizonte novo tem que ser religioso. Diz as-Sadr:?????P??r Al?? como objetivo da marcha evolutiva constitui a ??nica estrutura ideol??gica que pode oferecer ao movimento humano uma energia inesgot??vel?????21.??

Nesta perspectiva,??os comunistas cl??ssicos representam um esclerosamento e devem ser eliminados. A tarefa agora ser?? feita por religiosos.

De quebra, o novo horizonte tem outra utilidade. No mundo mu??ulmano, a autoridade natural e religiosa dos chefes de cl??s, tribos e etnias ?? levada em grande considera????o.??

 

Para os revolucion??rios era imposs??vel destruir esse resto de ordem natural apelando para doutrinas laicas modernas,???porque mais cedo ou mais tarde o movimento novo mostrar?? a sua verdadeira face de inimigo declarado da Religi??o. Isso trar?? um grande desperd??cio de energias e expor?? a obra em curso aos perigos que prov??m da maioria dos conservadores do mundo isl??mico?????22.??

Essa tarefa s?? seria vi??vel sob vestes religiosas. Ali??s, mutatis mutandis, o mesmo sucede com o progressismo cat??lico, que, para objetivos an??logos aos dos fundamentalistas mu??ulmanos, lan??ou m??o da Teologia da Liberta????o.

Das ???Mil e uma noites??? ??s trevas infernais

O fundamentalismo n??o visa reacender o mundo das Mil e uma noites, dos tapetes fascinantes, dos m??ticos emires e sheiks do deserto, dos minaretes esguios e elegantes, das mesquitas douradas, do Taj-Mahal.??

Esse universo de maravilhas reflete lados positivos desses povos que hoje languescem sob o jugo da falsa religi??o de Maom??. Pelo contr??rio, o fundamentalismo visa tamb??m extinguir essas potencialidades de alma que poderiam desabrochar em civiliza????es de f??bula, caso se convertessem ?? ??nica Igreja verdadeira, a Santa Igreja Cat??lica Apost??lica Romana.??

Ele visa uma terra proletarizada, miserabilista, em contato com os abismos infernais. E para isso, por conveni??ncia, recobre-se de apar??ncias antigas e religiosas.

Revolu????o igualit??ria ocidental inoculada no maometanismo: gerado o monstro fundamentalista

Roger Garaudy, o ex-dirigente do PC franc??s que se tornou isl??mico, narrou suas conversa????es com o ditador l??bio Muhammad Khadafi, considerado no Ocidente sustent??culo do terrorismo internacional.

Khadafi ensinou-lhe a ???tradu????o pol??tica??? do vers??culo II-136 do Cor??o:??????? uma democracia direta sem delega????o de poder e sem aliena????o. Nada h?? de se substituir ao povo, nem por meio de partidos nem de parlamentos. Democracia direta atrav??s de comit??s e congressos populares, que s??o emana????o direta das empresas, das cooperativas agr??colas, das universidades, das aldeias, dos bairros?????23. Em poucas palavras, uma atualiza????o do modelo que os sovietes n??o realizaram, e que as esquerdas recicladas tentam alcan??ar sob diversas formas de autogest??o.

Em 1995, Garaudy publicou a obra??Rumo a uma guerra de religi??o? ??? O debate do s??culo??24, com pref??cio do ex-frei e te??logo da liberta????o,Leonardo Boff. O ex-religioso franciscano elogiava Garaudy como profeta que, com D. H??lder C??mara, teria colocado as bases de uma converg??ncia crist??o-marxista anticapitalista.??E acrescentava que o fundamentalismo isl??mico vive do mesmo fogo libert??rio da Teologia da Liberta????o.

Garaudy anunciou uma ???guerra de religi??o???, n??o entre a Igreja Cat??lica e o Isl??, mas dos revoltados das religi??es contra toda forma de autoridade, porque esta seria intrinsecamente c??mplice do capitalismo consumista e hedonista.

Efetivamente,??o fundamentalismo isl??mico integra um vasto movimento que ultrapassa os limites do maometanismo hist??rico.??

O documentad??ssimo Atlas Mundial do Isl?? Ativista constata que?????o renascimento isl??mico n??o ?? um fen??meno isolado, mas se inscreve num movimento global de recusa do materialismo mercador e midi??tico, que invade o Planeta h?? tr??s d??cadas. Esse movimento tem uma dimens??o natural: o da ecologia; e uma religiosa: o retorno ao fundamental?????25.

O fundamentalismo ?? objetivamente aliado das for??as do caos, que se manifestaram no F??rum Social Mundial realizado em Porto Alegre??26, nas arrua??as de Seattle e G??nova??27??e na subvers??o eclesi??stica progressista.

O fundamentalismo ??? um fruto do que h?? de pior no Ocidente ??? tenta realizar uma s??ntese com o Al?? de Maom??, ao qual se aplicam as palavras da Escritura: ???Omnes dii gentium daemonia??? (Sl 95-5), (Todos os deuses dos gentios s??o dem??nios).

Essa sinistra converg??ncia lembra a tese de um hist??rico artigo publicado emCatolicismo, de autoria do Prof. Plinio Corr??a de Oliveira:?????Se Oriente e Ocidente se unirem fora da Igreja, s?? produzir??o monstros?????28. O fundamentalismo isl??mico e o pavoroso atentado de 11 de setembro constituem uma espantosa confirma????o dessa tese.

Algu??m se perguntar??, escreve Jos?? Carlos Sep??lveda em??Radar da M??dia, que utilidade podem ter essas reflex??es, dez anos ap??s os ataques ??s Torres G??meas do World Trade Center, em Nova York.
Antes de tudo vejo nelas uma utilidade profil??tica. A superficialidade de esp??rito de tantos de nossos contempor??neos, agravada pela sucess??o trepidante e desordenada dos acontecimentos, tende rapidamente a esquecer aquilo que n??o deveria ser esquecido. Por este motivo me abalancei a intitular este??post??de ???11 de setembro: never forget???.

O ???nunca esquecer??? ??? com que muitos norte-americanos procuram manter viva a mem??ria da investida que sofreram ???, me leva ?? segunda utilidade. H?? dez anos foram as Torres G??meas o alvo do terrorismo isl??mico.

Hoje, as mesmas correntes revolucion??rias que inspiraram os ataques do 11 de setembro de 2001, tentam seq??estrar a chamada ???primavera ??rabe???. Nas ??guas turvas do acontecer pol??tico, tomam a dianteira e buscam fazer vingar suas ideologias e implantar seus regimes pol??tico-religiosos ???jihadistas???, desfazendo os sonhos de ???democracia??? que pareciam embalar as revolu????es do Egito, da Tun??sia, da L??bia, da S??ria, etc.

Ali??s, o h??bito de esquecer o que n??o devia ser esquecido, talvez j?? tenha afastado da mem??ria de muitos a amea??a dirigida por Osama Bin Laden aos regimes ??rabes que aceitavam a legitimidade das institui????es internacionais, por renunciarem ????? ??nica e aut??ntica legitimidade, a legitimidade que vem do Alcor??o???: seriam infi??is que n??o respeitam a mensagem do profeta e estariam fora do Isl??. A amea??a, proferida pouco ap??s o atentado ??s Torres G??meas, uma d??cada depois vai se concretizando.

 

Por estes motivos, dez anos depois de escrever as linhas acima reproduzidas, o 11 de setembro simboliza, a nosso ver, o encontro dee duas revolu????es que se revezam.

Uma, a bolchevique decr??pita e sem futuro passou o estandarte negro do ??dio nihilista ao islamismo radical, como numa corrida em que o corredor passa a tocha ao companheiro de equipe.

S?? que n??o ?? uma corrida esportiva, mas um despencar enlouquecido que visa a destrui????o da civiliza????o ocidental e crist??.

 

Notas:
1. Cfr. ???O Globo???, 25-9-2001; ???O Estado de S. Paulo???, 30-9-2001.
2. Roger du Pasquier, Le R??veil de l???Islam, Cerf, Paris, col. Bref, p. 34.
3. http://www.catstevens.com/articles/00009/index.html
4. Cfr. du Pasquier, op. cit., pp. 56-64.
5. Ghali Chuckri, ???Al Bayadir???, n?? 11, 1-2-82, in Al Hoda ??? Teheran branch, El sunnismo y el shiismo: una querella artificial y una provocaci??n p??rfida, Teer??, 1989, p. 34.
6. Ehsan Tabari, Le r??le de la religion dans notre r??volution, ???La Nouvelle Revue Internationale???, n?? 12 (292), dezembro 1982, pp. 88-89.
7. In Atlas mondial de l???islam activiste, La Table Ronde, Paris, 1991, p. 234.
8. Bruno ??tienne, L???islamisme radical, Hachette, Paris, 1987, p. 327.
9. http://www.jannah.org/articles/hassan.html.
10. Six tracts of Hasan Al-Banna, International Islamic Federation of Student Organizations, Kuwait, s/d, pp. 16-18.
11. Al Hoda, op. cit.
12. Veja-se por exemplo: Shaykh Abdul Qader Al-Murabit, Para el hombre que viene, Ediciones Ribat, Granada-M??xico-Chicago, 1988. O autor se auto-intitula sheik, mas ?? um escoc??s chamado Ian Dallas. Ele fundou em Norwich o Movimento Morabitun, nome de uma hist??rica confraria m??stico-guerreira do Norte da ??frica ??? os almor??vidas. Seus membros s??o, em significativo n??mero, ex-hippies e cultuadores frustrados da droga. No livro,??Abdul Qader justifica o III Reich, e julga que n??o este n??o obteve a ???liberta????o??? total do homem, devido ?? oposi????o judaica-capitalista-usur??ria. N??o critica o comunismo pelo seu lado igualit??rio e nivelador, mas porque teria sido excogitado por judeus. A ???liberta????o??? do homem exige, segundo ele, a extin????o do consumismo capitalista. E a via para isso, agora, seria o Isl??.
13. Sayyid Qutb, Jalons sur la route de l???Islam, International Islamic Federation of Student Organizations, Kuwait, s/d, 293 pp., pp. 96-97.
14. Sayyid Qutb, Il futuro sar?? dell???Islam, International Islamic Federation of Student Organizations (Kuwait) / The Holy Coran Publishing House (Beirut), 1980, 42-44.
15. Id. ibid., pp. 51-57.
16. Id. ibid., pp 63-64.
17. Id. ibid., pp. 63-67.
18. Id. ibid., p. 15.
19. Id. ibid., p. 100
20. Olivier Carr??, Mystique et politique ??? Lecture r??volutionnaire du Coran par Sayyid Qutb Fr??re Musulman radical, Les ??ditions du Cerf / Presses de la Fondation Nationale des Sciences Politiques, Paris, 1984. p. 149.
21. Baqir as-Sadr, sem t??tulo, Al-Hoda Teheran branch, Teer??, 1989, pp. 9-10.
22. Baqir as-Sadr, id. ibid., p. 27.
23. Roger Garaudy, Appel aux vivants, Seuil, Paris, 1979, pp. 294-295.
24. Descl??e de Brouwer, Paris, 1995.
25. Atlas Mondial de l???Islam Activiste, Institut de Criminologie de Paris ??? Centre de Recherche sur la Violence Politique, La Table Ronde, Paris, 1991, p. 14.
26. Cfr. Catolicismo, n?? 603, mar??o 2001.
27. Cfr. Catolicismo, n?? 609, setembro 2001.
28. Cfr. Catolicismo, n?? 106, outubro 1959.

 

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Mat??ria retirada do Blog Sou Conservador Sim, e da?????
http://conservador.blog.br/2011/09/dez-anos-depois-o-isla-fundamentalista.html#more

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Paes de Lira analisa a Marcha contra a Corrup????0.

 

PLD em Foco 19

Publicado em: 03-09-2011 | Por: bidueira | Em: PLD em Foco

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1. Na L??bia, o governo provis??rio tem como uma das primeiras medidas desarmar a popula????o civil (s?? os eventuais insurgentes)
2. Absurdo!!! ??Se as not??cias confirmarem : chegar?? o dia em que ??o Ex??rcito Brasileiro n??o poder?? mostrar suas armas aos menores de 18 anos!!!