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Discrep??ncia de Crit??rios

Publicado em: 17-12-2012 | Por: bidueira | Em: Pol??tica Internacional, SITUA????O NACIONAL

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Discrep??ncia de crit??rios

  • Di??rio do Com??rcio
Publicado em Domingo, 16 Dezembro 2012??
Escrito por S??rgio Paulo Muniz Costa

 

Depois das estrid??ncias internacionais dos dois mandatos de Lula, a pol??tica externa brasileira adotou um perfil mais discreto. N??o era para menos, considerando-se??a repercuss??o do desgaste e dos preju??zos sofridos pelo Pa??s com a receita??de regionalismo ideol??gico e de??anti-ocidentalismo sistem??tico ditada pelo PT ?? diplomacia nacional. Os resultados se afiguram evidentes: o Brasil hoje influi menos??na sua ??rea de interesse direto,??a Am??rica do Sul,??e o seu protagonismo internacional definhou.

O que aparece como equ??voco da pol??tica externa brasileira nos ??ltimos anos adv??m do abandono das grandes linhas que ela seguia at?? a ascens??o do??PT ao poder. Com as quest??es de fronteiras e geopol??ticas do s??culo 19 superadas,??o Brasil p??de, ap??s??a Segunda Guerra Mundial, orientar sua pol??tica externa primordialmente para o desenvolvimento.

As grandes iniciativas do Pa??s nesse sentido durante a segunda metade do s??culo 20 aconteceram no??locus ampliado??da diplomacia de Estado marcada pelo interesse nacional??e realismo.

Isso ficou para tr??s. Por??m, a nova pol??tica externa do Brasil tem mais a ver com a pol??tica interna, na medida em que serve ao objetivo do??PT de comandar??o governo e controlar o Estado. Em nenhuma ??rea isso ?? mais evidente do que no campo das rela????es exteriores, com chanceleres sujeitos ?? orienta????o do partido. Em nenhuma ??rea isso ?? mais grave do que no campo da defesa nacional, com for??as armadas que tiveram as miss??es constitucionais alteradas em sua ess??ncia, agora sujeitas ?? vontade ??nica do Executivo.

A essa altura j????devia ter ficado claro para os analistas que o crit??rio?? normalmente usado para avaliar o sucesso de uma pol??tica externa n??o se aplica???? diplomacia companheira.

Para??ela, n??o se trata de obter e operacionalizar acordos vantajosos??ao Pa??s nos campos pol??tico, econ??mico??e militar, mas sim em aumentar o poder interno do PT e consolidar alian??as externas que contribuam para a formata????o do ambiente regional segundo seus interesses. Por isso,??a pol??tica externa do??PT segue firme, infensa ?? cr??tica do processo pol??tico?? numa sociedade pouco acostumada ao debate sobre defesa e rela????es internacionais.

Infelizmente, j?? est?? claro que essa chocante discrep??ncia de crit??rio se estende??a outras express??es??da vida nacional, conformando uma preocupante percep????o do PT como vanguarda de uma esquerda antissistema que neste momento resiste mal???? tenta????o de afrontar as institui????es que n??o controla. ?? sempre ??til lembrar que o crit??rio de sucesso e fracasso nunca est?? na letra??dos projetos pol??ticos, pois, definitivamente, ele se sujeita ?? prova??da Hist??ria.

S?? ?? bom para um partido pol??tico o que???? bom para o Brasil.

 

S??rgio Paulo Muniz Costa ?? historiador. Foi Delegado do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, ??rg??o de assessoria da OEA para assuntos de seguran??a hemisf??rica.

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