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Igualzinho!

Publicado em: 01-04-2016 | Por: bidueira | Em: PT, REVOLU????O DE 64, SITUA????O NACIONAL

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Di??rio do Com??rcio

S??O PAULO, 31 DE MAR??O DE 2016 ??S 20:33

POR S??RGIO PAULO MUNIZ COSTA

?? simplesmente imposs??vel colocar alguma esperan??a nas institui????es brasileiras, depois da decis??o do STF tomada na tarde desse 31 de mar??o

Por falta do mais elementar sentimento de civismo, elas se neutralizam, umas ??s outras e a si mesmas, em um jogo de poder no qual a sociedade ?? solenemente ignorada.

Acabamos de assistir a??mais uma cena desse teatro do absurdo, em que o pano se fecha com Lula fora do alcance da Justi??a e o Juiz S??rgio Moro sendo censurado. Seria rid??culo, se n??o fosse tr??gico.

O Brasil se encaminha para uma trag??dia anunciada. N??o h?? jurisprud??ncia ou fala mel??flua que aplaque o incomensur??vel sentimento de frustra????o que est?? tomando conta da sociedade brasileira, que at?? aqui se mostrou mais consciente e respons??vel do que os irrespons??veis aboletados nos mais altos escal??es da Rep??blica.

Em pouco mais de quinze dias, desde as manifesta????es maci??as de descontentamento da popula????o em 13 de mar??o, seguindo-se a indigna????o que tomou conta do Pa??s tr??s dias depois com a farsa da nomea????o de Lula, agravada pela divulga????o exigida pela moral p??blica dos imorais di??logos que denotam uma pr??tica criminosa de poder, a popula????o brasileira se deu conta que foi miseravelmente enganada.

O primeiro passo foi fatiar a quest??o, separando a nomea????o de Lula da defini????o de foro para investiga-lo.

O segundo passo foi desencadear uma sucess??o de recursos, incompreensivel e contraditoriamente acolhidos pelo STF, atrav??s dos quais se desfigurou a quest??o central e se neutralizou a decis??o liminar daquele tribunal que enfrentou o desvio de finalidade e a obstru????o ?? Justi??a evidentes no ato de nomea????o de Lula.

Finalmente, depois que a opini??o publica foi desinformada o bastante para n??o saber mais o que estava em julgamento, decidiu-se pelo que o governo desejava, mais uma vez.

Como ?? comum acontecer nas grandes convuls??es sociais, os atores principais dos dramas que terminam mal n??o se enxergam, cegos pela imagem que t??m de si pr??prios num espelho de ilus??es, indulg??ncias e vaidades.

Depois do que se passou no STF, que condi????o um ministro daquela corte tem de criticar a alternativa de poder prevista constitucionalmente diante do processo de impedimento em curso?

Como um outro ministro se arroga ao direito de vir a p??blico desmoralizar preventivamente o seguimento do rito que a corte acabou de chancelar?

At?? quando a maioria da corte se deixar?? levar por esse desfile de egos que destr??i a sua credibilidade e a afasta da sociedade e de seus deveres para com ela?

Os olhos do mundo j?? se voltaram para a crise brasileira, o que denota a situa????o perigosa que estamos vivendo.

Os principais centros de poder t??m avalia????es muito consistentes sobre o que est?? acontecendo aqui e algumas de suas manifesta????es indicam que h?? motivos de preocupa????o.

As palavras benevolentes, e at?? generosas, do presidente Obama sobre a nossa crise podem ser consideradas como um ???tempo??? que foi dado ao Brasil pela comunidade internacional, agora modulado em discreto aumento de tom, nas palavras do Secret??rio Geral da ONU.

Aos trancos e barrancos, o Congresso est?? fazendo a sua parte, aproximando-se das ruas que chegaram t??o perto dele para julgar o seu deplor??vel hist??rico recente.

E como se julgam os que julgam? Inimput??veis perante a sociedade e a Hist??ria? Oniscientes ao ponto do desprezo pela opini??o p??blica? Insens??veis que se divertem em divergir para deleite pr??prio?

A crise brasileira colocou o Pa??s sob o governo do Judici??rio, uma decorr??ncia lament??vel, mas at?? certo ponto natural, da exist??ncia no Pa??s de um executivo ileg??timo e de um legislativo clientelista, ambos sem a menor credibilidade perante a popula????o brasileira.

O passo final para o desastre ser?? dado quando a popula????o concluir que o Judici??rio ?? igualzinho aos dois.

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As opini??es expressas em artigos s??o de exclusiva responsabilidade dos autores e n??o coincidem, necessariamente, com as do Di??rio do Com??rcio

Comentários (1)

Infelizmente me vejo na conting??ncia de concordar com a velha frase revolucion??ria: “podres poderes”…