Matérias em Destaque

Historiador americano reconhece a grandeza da obra...   Benjamin Cowan, renomado professor americano, em seu recente livro comprova o crescimento mundial do movimento conservador e confessa que é a obra e a épica legenda do fundador da TFP brasileira...

Leia mais...

Nunes Marques interrompe, mediante pedido de vista,... PLD em Foco Cel. Paes de Lira comenta https://www.youtube.com/watch?v=olvwMBxeUU8 Nunes Marques interrompe, mediante pedido de vista, as principais ações antiarmas em curso no STF

Leia mais...

Mais um projeto de lei equivocado para modificar o... Pela Legitima Defesa Cel. Paes de lira comenta https://www.youtube.com/watch?v=tSzpv6N5ui8

Leia mais...

Idoso defende o lar e repele roubo. Enquanto isso,... PLD em foco Cel. Pes de Lira comenta https://www.youtube.com/watch?v=OP81V6lfdCQ

Leia mais...

Entram em vigor (ou não!?) novos decretos regulamentadores... Pela Legitima Defesa em Foco Cel. Paes de Lira comenta https://www.pelalegitimadefesa.org.br/npld/

Leia mais...

  • Anterior
  • Proximo

Temor reverencial por tumores de estima????o

Publicado em: 21-06-2016 | Por: bidueira | Em: DIREITO DE PROPRIEDADE, PT, REVOLU????O DE 64, SITUA????O NACIONAL

0

Agencia Boa Imprensa

 

Temor reverencial por tumores de estima????o

P??ricles Capanema

 

Um doente mentalmente saud??vel tem horror de seus tumores. Quanto maior a repulsa, mais saud??vel na cabe??a.

Corta. Todos os esc??ndalos nos ??ltimos anos no Brasil tiveram estatais como piv??. Podem escrever, tamb??m o pr??ximo. O ??ltimo deles, o petrol??o, sai da Petrobr??s e da Transpetro, subsidi??ria daquela. Bastaria investigar outras estatais, por exemplo, a Eletrobr??s e ter??amos o eletrol??o; se fosse o BNDES n??o sei qual nome fantasia poderia ser o escolhido. Revelados pelo senador Ronaldo Caiado, vejam os empr??stimos feitos pelo governo Dilma via BNDES no meio da crise aguda de falta de dinheiro e me??am o disparate: R$ 14 bilh??es para Angola; R$ 11 bilh??es para Venezuela; R$ 8 bilh??es para Rep??blica Dominicana; R$ 7,8 bilh??es para Argentina; R$ 3 bilh??es para Cuba; R$ 2 bilh??es para o Peru; R$ 1,5 bilh??o para Mo??ambique; R$ 980 milh??es para Guatemala; R$ 795 milh??es para o Equador; R$ 755 para Gana; R$ 507 milh??es para Honduras e R$ 155 milh??es para Costa Rica. Imaginem o que existe a?? de favorecimentos.

 

A estrutura dos repetidos esc??ndalos ?? a mesma. Os fornecedores, para continuar trabalhando para a empresa contratante, a estatal, precisam contribuir por dentro (propinas registradas como doa????es legais) e por fora para os partidos que indicam os diretores. Se n??o contribu??rem (os repasses, em linguagem euf??mica; hoje conhecidos por pixulecos e acaraj??s), encontrar??o dificuldades, podem at?? deixar de ser fornecedoras. Para muitas empreiteiras seria a fal??ncia, pois seu ??nico cliente (ou o maior deles) ?? o Poder P??blico. No caso do BNDES muda apenas um ponto, o tomador do empr??stimo; perderia facilidades para o cr??dito subsidiado se recusasse encaminhar os repasses para os devidos destinat??rios. N??o custa lembrar, a principal fun????o dos diretores nomeados por indica????o pol??tica ?? fazer caixa para os partidos. E no caminho da grana, boa parte fica no bolso dos diretores, de l??deres partid??rios e de intermedi??rios.

 

No ponto de partida dos esc??ndalos temos sempre o gigantismo estatal. Atividades econ??micas naturalmente da al??ada de particulares s??o exercidas de forma desastrosa pelo Poder P??blico.

 

Seria normal protesto generalizado pela extin????o desse mal. N??o o escuto. Ou??o, pelo contr??rio, Pedro Parente, o novo presidente da Petrobr??s, em declara????o dispens??vel: ???N??o vim para cuidar de privatiza????o da Petrobras. N??o vou perder tempo com essa quest??o???. Sou chocado ainda por afirma????es, como a de Rodrigo Janot, de que ???roubaram o orgulho dos brasileiros pela sua Companhia???. N??o o meu, nem de muita gente. Tinha raz??o Roberto Campos em lhe trocar o nome de Petrobr??s para Petrossauro, para ele, anacronismo pr??-hist??rico dos tempos do estatismo delirante.

 

?? que o uso do cachimbo faz a boca torta. Desde 1930 a maioria dos governos entre n??s tem chamado para si a principal responsabilidade pela busca de melhores condi????es de vida para os brasileiros, em especial os de baixa renda. ?? certo, precisam mais do apoio estatal e este, na medida do razo??vel, deve existir. Mas v??o muito al??m, chafurdam com del??cias nos p??ntanos do intervencionismo e do estatismo.

 

L?? atr??s, um exemplo, o governo Geisel impediu a entrada da iniciativa privada no setor do petr??leo. A produ????o estagnada tornava necess??rias as compras de ??leo no Exterior. Com o andar do tempo, a d??vida externa chegou a patamares explosivos. Comentou Delfim Netto, conhece bem o assunto: ???Quem quebrou o Brasil foi o Geisel. O Geisel era o presidente da Petrobras. Quando houve a crise do petr??leo, as reservas eram praticamente iguais a um ano de exporta????o, n??o tinha d??vida. A d??vida foi feita no governo Geisel. O Geisel, na verdade, era o portador da verdade. O Geisel sempre tinha a verdade pronta???. Algo parecido aconteceu com a antipatia dos governos petistas ?? presen??a do capital privado na explora????o do pr??-sal. Jogamos fora a oportunidade, o Brasil n??o andou para frente, o governo n??o p??s na burra bilh??es de d??lares em impostos. Mais uma vez, mistura mortal de nacionalismo, esquerdismo e estatismo. O acima mencionado Roberto Campos, ir??nico, acertou que no futuro ???campanhas econ??mico-ideol??gicas, como a do “petr??leo ?? nosso”, deixar??o de ser descritas como uma marcha de patriotas esclarecidos para serem vistas como uma prociss??o de fetichistas anti-higi??nicos, capazes de transformar um l??quido fedorento num unguento sagrado. Foi uma “passeata da anti-raz??o” que criou s??rias deforma????es culturais, inclusive a propens??o funesta ??s “reservas de mercado”. ?? sempre assim, fundadas como solu????o, as estatais logo se transformam em focos de inoper??ncia, favoritismo e corrup????o.

 

Lembrei acima, o uso do cachimbo faz a boca torta. ?? verdade, cria o costume, da?? nasce a mentalidade, que inibe a busca da solu????o pelo esfor??o pessoal. Faz enorme falta entre n??s o gosto da autonomia. E s?? crescem as sociedades embebidas de autonomia.

 

Em setores amplos do Brasil, e n??o apenas na esquerda, fazem coro tamb??m nacionalistas boc??s, medra enraizado xod?? pelo estatismo e seu xif??pago, o intervencionismo. A maneira como se referem ?? Petrobr??s, elidindo a cr??tica ?? concep????o errada j?? no come??o, evidencia sil??ncio obsequioso e at?? temor reverencial. E, raras as exce????es, elas s??o focos infecciosos, deitam met??stases na sociedade e na pol??tica. Anda ainda muito insuficiente a avers??o.

Os comentários estão fechados.