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Pela lei e pelo voto

Publicado em: 10-03-2017 | Por: bidueira | Em: CHAVES, PT, SITUA????O NACIONAL

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Pela lei e pelo voto

DI??RIO DO COM??RCIO

S??O PAULO, 09 DE MAR??O DE 2017 ??POR S??RGIO PAULO MUNIZ COSTA

O Brasil precisa de reformas urgentes, n??o h?? d??vida. Mas para implement??-las, talvez precise se livrar de muita coisa

Custou caro ao Brasil treze anos de populismo pol??tico e fiscal, que se sucederam a oito de social-demagogia, ap??s dez de anarcorrep??blica. Trinta e um anos de inadimpl??ncia pol??tica est??o a?? plasmados na pior recess??o sofrida pelo Pa??s desde 1930.

Como apontou Roberto Campos, em 1985, depois do encerramento do regime militar, a esperada e natural liberaliza????o do Pa??s simplesmente n??o aconteceu.

Misturou-se liberdade pol??tica com autoritarismo econ??mico, em doses cada vez maiores, at?? chegarmos ao atual estado de coisas: uma combina????o perversa de anarquia pol??tica e de ataraxia econ??mica, com alt??ssimo custo social.

Ontem, diante da not??cia da queda da atividade em todos os setores da economia, o Ministro da Fazenda veio a p??blico afirmar que se fixar no PIB ?? olhar para o retrovisor. Pode ser, mas n??o h?? como dirigir sem olhar o retrovisor.

E tampouco h?? qualquer catastrofismo em enxergar, para tr??s e para frente, que o caminho que tomamos est?? equivocado. Caminho pol??tico, diga-se.

Os estragos decorrentes desse equivoco hist??rico s??o muito maiores do que a queda do PIB. Eles desconstroem sucessos que o Brasil havia alcan??ado d??cadas antes de inaugurada esta rep??blica. J?? se perdeu o passado, agora est?? se perdendo o futuro.

E para quem acha que isso ?? um clich??, basta ver o que ??est?? ocorrendo com as grandes empresas brasileiras internacionalmente competitivas, a PETROBR??S??e as de constru????o pesada, atingidas em cheio pela corrup????o, o ??equ??voco hist??rico desta rep??blica.

O discurso oportunista e moralista de dirigentes de rep??blicas vizinhas contra elas, junto com a cara de pau de cubanos, bolivarianos et caterva que nunca pretenderam pagar coisa alguma, ?? o ensaio para o maior ???bei??o??? ??da hist??ria moderna que vai ser coberto n??o pelas empresas enleadas no del??rio lulista, mas por todos os brasileiros.

Mas para elas, ca??adas em tribunais estrangeiros, talvez pior do que o calote, seja o fechamento de oportunidades de neg??cios, no exterior e aqui. E n??o adianta o nacionalismo de botequim falar em conspira????o: como o petr??leo, a lamban??a ?? nossa!

H?? alguma d??vida sobre a extens??o do desastre que se abateu sobre o Pa??s? Algu??m de boa f?? pode negar que esse desastre se deve ??s pr??ticas contumazes de uma classe pol??tica em sua grande maioria desonesta, despreparada e parasit??ria? ??N??o, de maneira alguma.

Trinta e um anos s??o tempo suficiente para concluir que o democratismo ??estatizante que paulatinamente tomou conta do Pa??s n??o foi uma decorr??ncia exclusiva da ideologia.

Mais do que um projeto esquerdizante foi, desde o in??cio, um instrumento das elites regionais para se adonarem da coisa p??blica, por via de partidos pol??ticos financiados de maneira cada vez mais imoral e ilegal.

Como disse um promissor deputado constituinte, depois ministeri??vel consp??cuo, em 1988 se consumou a vit??ria da par??quia. O que ningu??m sabia, e s?? estamos descobrindo agora, ?? o quanto custaria essa vit??ria ?? sociedade brasileira.

O Brasil precisa de reformas urgentes, n??o h?? d??vida. Mas para implement??-las, talvez precise se livrar de muita coisa.

Come??ando pela cren??a de que Bras??lia ?? a sede da corrup????o no Pa??s. N??o ??. Bras??lia ?? t??o somente o cart??rio da corrup????o, com endere??o na Pra??a dos Tr??s Poderes.

Em Bras??lia apenas se consumam os arranjos tratados nas par??quias, que a cada mandato l?? desembarcam seus prepostos para assaltar a Rep??blica em nome de um pacto federativo de fancaria.

O colapso financeiro que se repete de tempos em tempos nos estados, por ocasi??o das dificuldades do poder central, ?? a prova da rela????o esp??ria entre os entes da federa????o nesta rep??blica.

E isso em uma condi????o particularmente danosa: n??o h?? lei, n??o h?? controle e n??o h?? autoridade que coloque limites a esse caos.

Com o sistema pol??tico que a?? est??, qualquer reforma que se fa??a ser?? apenas uma miragem.

Mais do que tudo, antes de qualquer coisa, o Brasil precisa come??ar a se livrar dessa classe pol??tica. A que se festeja nos restaurantes de Bras??lia dizendo que os crimes que insiste em cometer s??o pol??tica. A que conspira para se manter no poder, custe o que custar, n??o importa sua culpa apurada pelas investiga????es, sua puni????o na forma da lei e sua condena????o pela sociedade.

?? dela que temos que nos livrar. Sem atalhos e sem rupturas.

Pela lei, como ju??zes, procuradores e policiais ??ntegros est??o fazendo, e pelo voto, como faremos daqui a pouco mais de um ano.

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As opini??es expressas em artigos s??o de exclusiva responsabilidade dos autores e n??o coincidem, necessariamente, com as do Di??rio do Com??rcio

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