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Experimenta????es totalit??rias em crian??as

Publicado em: 01-05-2017 | Por: bidueira | Em: Esquerda cat??lica, Fam??lia, Persegui????o religiosa, Terrorismo

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Experimenta????es totalit??rias em crian??as

P??ricles Capanema

Tal pai, tal filho; filho de peixe, peixinho. Ainda, o fihote do tigre ?? listrado. De outro modo, quer conhecer alguma coisa? Estude as ra??zes, sempre um come??o bom. Farei. O criador da ideologia do g??nero ?? John Money, psic??logo e sex??logo neozeland??s, nascido em 1921, falecido em 2006. Deu nova acep????o ?? palavra inglesa gender (g??nero). Em 1972, precisou sua teoria no livro Man & Woman, Boy & Girl. O livro tem como ponto de partida o epis??dio David Reimer, paciente dele. Era a prova de que ia no rumo certo sua teoria do g??nero constru??do, conceito relacionado com o de atribui????o sexual e neutralidade de g??nero.

Vamos aos fatos. David Reimer, no batismo Bruce Reimer, nasceu em Winnipeg, Manitoba, 1965, crian??a normal do sexo masculino. Teve um irm??o g??meo, Brian. Com oito meses foi neles realizada opera????o de fimose. A circuncis??o, usando m??todo novo, lesou o p??nis de Bruce. Os pais decidiram n??o realizar o procedimento em Brian. Angustiados, procuraram o dr. John Money no Johns Hopkins Hospital. Tinham visto uma entrevista do psic??logo, na qual defendia a teoria da neutralidade de g??nero. O cl??nico prop??s que Bruce Reimer (que foi renomeada Brenda Reimer e mais tarde virou David Reimer) como menina tivesse matura????o sexual por meio da aprendizagem social. Os pais aceitaram. Aos 22 meses lhe foram retirados os test??culos, vestiram na crian??a roupas de menina e o dr. Money come??ou a divulgar seu grande caso cl??nico, do qual ele trombeteou ??xitos em artigos (falsamente, veremos). Em Brenda Reimer foi injetado estr??geno para que lhe crescessem mamas. O dr. John Money lhe deu assist??ncia psicol??gica por dez anos. Escreveu: ???O comportamento da crian??a ?? claramente o de uma menininha ativa, muito diferente dos modos masculinos de seu irm??o g??meo???.

Vou resumir o embuste escabroso. Brenda, de fato, n??o se identificou como menina. Teve inf??ncia traum??tica. Aos 13 anos, disse aos pais que se suicidaria se o levassem mais uma vez ao dr. John Money. Aos 14 anos, decidiu assumir identidade masculina e se autodenominou David. Em 1980, os pais lhe disseram a verdade (o pobre menino tinha sido cobaia de um grupo de estudiosos obcecados e mitoman??acos). David passou a tomar o horm??nio masculino testosterona, fez abla????o das mamas. Mais tarde, em 1997, contou sua situa????o ao psic??logo Milton Diamond que publicou os relatos, acusando John Money de falsificar pesquisas. A hist??ria de mentiras, fraudes e desvarios ideol??gicos foi publicada por John Colapinto em livro best-seller As Nature Made Him: The Boy Who Was Raised As A Girl. Curto, o irm??o Brian morreu em 2002 de overdose de antidepressivos. Em 5 de maio de 2004 David se suicidou com um tiro na cabe??a. Tinha 38 anos.

Encurtei, pus de lado, entre as v??rias experimenta????es delirantes, os ensaios de atos sexuais entre os irm??os promovidos pelo psic??logo, um deles intitulado ???jogos sexuais infantis, importantes para uma identidade de g??nero adulta saud??vel???. A hist??ria hoje est?? em numerosos artigos e livros. A realidade aqui foi al??m dos mais macabros filmes de terror. Assim nasceu a ideologia do g??nero; ?? compreens??vel que seus partid??rios prefiram calar sobre tais origens.

Hoje, no mundo inteiro, correntes libert??rias e governos de esquerda est??o tentando imp??-la, por vezes apenas como doutrina pedag??gica. ?? mais, embute uma vis??o do homem. Na Fran??a, o governo socialista de Fran??ois Hollande se viu compelido a recuos depois de forte rea????o popular. Entre as vozes que denunciaram o perigo esteve em primeiro plano B??r??nice Levet, escritora conhecida. Em 31 de janeiro de 2014 ela afirmou aoFigaro: ???Sem d??vida, a teoria do g??nero enquanto tal n??o ?? ensinada na escola prim??ria, mas muitos postulados seus ali s??o difundidos???. Ou seja, serve de fundamento pedag??gico. Continua a conhecida autora: ???Os te??ricos da ideologia do g??nero afirmam: a partir da convic????o que tudo pode ser constru??do, tudo pode ser descontru??do???. Observou ela, o governo, com as crian??as, lan??ando a escola numa pol??tica de engenharia social, sem nenhum escr??pulo est?? brincando de aprendiz de feiticeiro. Ponderou com acerto: ???Na escola prim??ria as crian??as t??m necessidade de identifica????o, e n??o de desindentifica????o. Estamos abandonando nossas crian??as a estere??tipos kitsch [reles, contrafa????es ordin??rias, se quisermos] de desenhos animados???. E advertiu: ???Se existe alguma coisa a guardar dos totalitarismos nazistas e estalinistas ?? que o homem n??o ?? um simples material que se pode moldar. Com a ideologia de g??nero, a aposta ?? antropol??gica???. Ou seja, est?? em jogo a pr??pria no????o de pessoa humana.

No artigo anterior, tratei do desprezo e da desobedi??ncia de tradicional col??gio religioso a advert??ncias de Bento XVI e do Papa Francisco a respeito. Continuo na mesma dire????o. Em abril de 1998, a Confer??ncia Episcopal Peruana, por meio da Comiss??o Episcopal do Apostolado Leigo e da Comiss??o da Mulher emitiu advert??ncia grav??ssima a respeito: ???Tem-se ouvido durante estes ??ltimos anos a palavra ???g??nero??? e muitos imaginam que ?? apenas uma outra maneira de se referir ?? divis??o da humanidade em dois sexos. Por??m, por detr??s desta palavra se esconde toda uma ideologia que pretende modificar o pensamento dos seres humanos acerca dessa estrutura bipolar. Os proponentes de tal ideologia querem afirmar que as diferen??as entre o homem e a mulher, fora as ??bvias diferen??as anat??micas, n??o correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a outros, mulheres. Al??m disso, pensam, as diferen??as de pensar, agir e valorizar a si mesmos s??o produto da cultura de um pa??s e de uma ??poca determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma s??rie de caracter??sticas que se explicam pelas conveni??ncias das estruturas sociais de certa sociedade. Querem se rebelar contra isto e deixar ?? liberdade de cada um o tipo de ???g??nero??? a que deseja pertencer, todos igualmente v??lidos. Isto faz com que homens e mulheres heterossexuais, os homossexuais, as l??sbicas e os bissexuais sejam apenas modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa, liberdade que todos os demais devem respeitar. N??o ?? necess??ria muita reflex??o para se dar conta de qu??o revolucion??ria ?? esta posi????o e das consequ??ncias que implicam a nega????o de que h?? uma natureza dada a cada um dos seres humanos por seu capital gen??tico. Dilui-se a diferen??a entre os sexos como algo convencionalmente atribu??do pela sociedade e cada um pode ???inventar??? a si mesmo. Toda a moral fica ?? livre decis??o do indiv??duo e desaparece a diferen??a entre o permitido e o proibido nesta mat??ria. As consequ??ncias religiosas s??o tamb??m ??bvias. ?? conveniente que o p??blico em geral perceba claramente o que tudo isto significa, pois os proponentes da mencionada ideologia usam sistematicamente linguagem equ??voca para poder se infiltrar mais facilmente no ambiente, enquanto habituam as pessoas a pensar como eles???

Estamos diante de investida mundial levada a cabo por pessoas e grupos de mentalidade totalit??ria, pretendem tiranicamente moldar o homem e a sociedade a suas alucina????es igualit??rias. Anos atr??s, 2006, publiquei livro ???Horizontes de Minas??? em que, numa parte, procurei descrever o perigo social que representam tais grupos e pessoas: ???Pessoas de mentalidade totalit??ria (n??o s??o poucas, basta observar ao redor nosso) consideram o homem e a sociedade como massa amorfa, argila, plasticina, barro, sei l??, para ser modelada segundo as doutrinas que trotam na cabe??a delas. Pretensiosas, impacientes, em geral arrogantes, observam mal e superficialmente. Irritam-se facilmente com a realidade. T??m obsess??es. ??, de fato, uma forma de mitomania. E tantas vezes essa mentalidade ?? a dos governantes ou do partido no poder. Trag??dia certa. Dois exemplos dos Tempos Modernos: a Revolu????o Francesa e a Revolu????o Russa. Segundo seus l??deres, o homem e a sociedade precisavam entrar em moldes novos. Mas os pobres destinat??rios da experi??ncia social n??o a queriam e nem cabiam nas f??rmas. N??o fazia mal. Para tais te??ricos da revolu????o existia um rem??dio: terror, carnificina, ditadura. A?? esse recurso fica v??lido, n??o tem problema, pois o rem??dio delirante tinha por objetivo inaugurar a era da felicidade humana e da sociedade perfeita. Mas, de fato, nem a tarraxa nem a sangueira adiantam, pois a natureza humana continua a mesma. Resultado: escombros sem conta. Sem conta, n??o: a conta a pagar ?? alt??ssima. Isso n??o acontece apenas nos governos dos Estados. Situa????es semelhantes sucedem em empresas, escolas, fam??lias. Onde existem pessoas de mentalidade totalit??ria, e elas existem em todos os lugares???.

A ideologia do g??nero tem vers??es girondinas (supostamente moderadas). Em suas correntes jacobinas, que levam seus pressupostos doutrin??rios a suas ??ltimas consequ??ncias l??gicas, postas certas circunst??ncias, tem potencial diab??lico (n??o vou fugir do termo) para repetir o terror da Revolu????o Francesa, da Revolu????o Russa e do nazismo. Reajamos logo; se demorarmos, pode ficar tarde.

Comentários (2)

Important??ssima aprecia????o do embusteiro tema, hoje,
se espraiando a gosto da decadente civiliza????o que mergulhada na indiferen??a cultural , dispersa de consci??ncia e ideologicamente manipulada pelos movimentos solapadores da civiliza????o judaico-crist??.

Texto muito bom e bastante did??tico.Parece-me oportuno e adequado que esses dados , de alguma maneira, sejam difundidos pela popula????o, ate quase a massifica????o. ?? claro que isso ?? dificil, em particular no nosso pais onde a nossa melhor ( tecnicamente ) e mais ampla rede prefere outros caminhos
Mas, creio eu, a difus??o continuada e sistem??tica apresentara frutos junto a popula????o.
Atte.
A Santos