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Armando Valladares lan??ar?? nova edi????o de seu livro “Contra Toda Esperan??a”

Publicado em: 24-08-2011 | Por: bidueira | Em: Sem categoria

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O escritor cubano Armando Valladares??(foto ao lado)??passou 22 anos nos c??rceres pol??ticos de Fidel Castro. Em seu ex??lio, recebeu de Ronald Reagan a Medalha Presidencial de Cidad??o e foi nomeado embaixador dos EUA ante a Comiss??o de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

Em seu livro??Contra Toda Esperan??a, Valladares narra todo o horror??das torturas nas masmorras do regime comunista cubano.

“Eu havia chegado ao c??rcere com uma forma????o religiosa cat??lica. Minhas cren??as eram genu??nas, mas provavelmente superficiais, pois ainda n??o haviam sido submetidas a t??o dura prova. Em meio a tantos sofrimentos, e quando via serem levados ao ???pared??n??? de fuzilamento tantos de meus companheiros de c??rcere, que morriam bradando ???Viva Cristo Rei???, compreendi, como numa s??bita revela????o, que Cristo n??o era para ser invocado apenas para pedir que n??o me matassem, mas tamb??m para dar ?? minha vida, e inclusive ?? minha morte, se isto acontecesse no c??rcere, um sentido que as dignificasse”, disse o autor em entrevista concedida ?? revista Catolicismo [1].

No pr??ximo dia 25 de agosto, ser?? lan??ada nos EUA a nova edi????o do livro, com apresenta????o do senador Marco Rubio, no Instituto de Estudos Cubanos da Universidade de Miami.

Influ??ncia de um brasileiro perante a perplexidade da pol??tica de distens??o vaticana com o governo cubano

Sobre a pol??tica de m??o estendida da Santa S?? em rela????o ao regime castrista, diversas vezes Armando Valladares se viu na obriga????o de consci??ncia de fazer coment??rios cr??ticos.

“Mas essas cr??ticas s??o invariavelmente filiais, respeitosas e documentadas”, afirmou o ex-embaixador para a revista Catolicismo [2], “e se referem ??s rela????es diplom??ticas de altas figuras da Igreja com o Estado comunista. S??o coment??rios que resultam de um imperativo de consci??ncia de um fiel cat??lico cubano, preso pol??tico durante 22 anos, que teve sua f?? vivificada ao ouvir os brados dos jovens cat??licos que morriam fuzilados por ordem de Fidel Castro. As ??ltimas palavras deles foram de fidelidade ?? Igreja e de rep??dio a um sistema que ?? uma ‘vergonha do nosso tempo’. Quem qualificou com esta express??o o regime comunista foi o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, quando era prefeito da Congrega????o para a Doutrina da F??”.

Armando Valladares explica que essa posi????o em rela????o ?? pol??tica diplom??tica do Vaticano, ele a tomou “em conson??ncia e inspirado na conhecida??Declara????o de Resist??ncia??publicada pelo Prof. Plinio Corr??a de Oliveira em 1974, ap??s a visita de D. Agostinho Casaroli a Cuba” [3].
“A f?? dos cat??licos devia permanecer intacta e at?? fortalecida diante desse dilema, porque em assuntos diplom??ticos e pol??ticos os Papas n??o s??o assistidos pela infalibilidade. Por isso, ao mesmo tempo em que reafirmava sua incondicional obedi??ncia ?? Igreja e ao Papado, nos termos estabelecidos pelo Direito Can??nico, a??Declara????o de Resist??ncia manifestava toda a venera????o devida ?? C??tedra de Pedro, e sustentava tamb??m que os fi??is cat??licos t??m o direito e at?? o dever de resistir a determinadas orienta????es diplom??ticas do Vaticano, na medida em que estas discrepem da linha tradicionalmente adotada pela Igreja em rela????o ao comunismo” [4].
Depois de tomar conhecimento da Declara????o de Resit??ncia, Valladares relata: “Eu me sentia como se tivesse tirado um fardo dos ombros, como se minha consci??ncia houvesse se libertado de uma forte press??o. Depois de minha sa??da da pris??o e partida para o Exterior, v??rias vezes eu tivera de manifestar minha opini??o discordante sobre atitudes de altos eclesi??sticos, de aproxima????o e colabora????o com a Cuba castrista. Eu o fizera sempre dilacerado por um dilema de consci??ncia, para o qual n??o tinha uma resposta clara, mas agora o assunto estava colocado nos seus justos termos” [5].??
_________________
Notas
1 – Revista Catolicismo, janeiro, 1997.
2 – Op. cit., Abril, 2008.
3 – Idem.
4 – Idem.
5 – Idem.

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