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NATAL NA LUBIANKA

Publicado em: 24-12-2011 | Por: bidueira | Em: CONTOS DE NATAL

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VEJA O PRIMEIRO V??DEO. CENAS FILMADAS POR MIM, NO M??S DE SETEMBRO DE 2011.

LEIA, EM SEGUIDA, A PUNGENTE DESCRI????O DE UM IMAGIN??RIO PRISIONEIRO DA LUBIANKA, NUMA NOITE DE NATAL. TEXTO, N??O REVISTO, DE PALESTRA DO PROFESSOR PLINIO CORR??A DE OLIVEIRA, NA NOITE DE 23 DE DEZEMBRO DE 1984. PALAVRAS APLIC??VEIS NOS DIAS DE HOJE, MUITO ESPECIALMENTE, ?? SITUA????O DE CAT??LICOS PERSEGUIDOS NA CHINA, COR??IA, CUBA…

ASSISTA, AO FINAL, UM BREVE V??DEO COM CENAS DO METRO DE MOSCOU.

[…] Do fundo de sua cadeia, de seu isolamento, num lugar onde s?? o cerca ??dio, persegui????o, necessidade, tristeza, onde todo momento ?? de afli????o e toda afli????o faz nascer mais uma ang??stia, mais afli????o, esse homem, se tem f??, se ajoelha, e diz: ???Senhor, ?? Vosso Santo Natal.??? E uma alegria penetra atrav??s daquelas pedras intranspon??veis, uma alegria penetra atrav??s daqueles tetos de cimento terr??veis como se fosse o teto de um c??rcere enterrado no ch??o. E o homem reza e ele se lembra: Stille Nacht, Helige Nacht… ???Meu Deus n??o ?? s?? o vener??vel e altamente santo casal que est?? vigiando. Est?? aqui tamb??m esse prisioneiro. Olhai, meu Deus, para meus pulsos; est??o carregados de cadeias. Quando me movo, meu Deus, ou??o o arrastar dos ferros no ch??o. S??o os ferros que prendem meus p??s, s??o os ferros que baixam dos meus pulsos at?? o ch??o, para fazerem barulho enquanto eu ando e avisarem que venham me perseguir como um bicho, e me trancafiar, porque eu n??o tenho direito de viver fora dessas quatro paredes. Meu Deus, tudo isso ?? verdade! Quanto tempo ficarei aqui? Tamb??m n??o sei. Uma s?? coisa ??eu sei: ?? que quando chegar a noite do meu Natal, v??s vireis e me chamareis, eu nascerei para o C??u.

Dai-me, eu Vo-lo pe??o por meio de Nossa Senhora, dai-me coragem at?? l??. mas, permit?? que eu repita Vossa ora????o: ???Se for poss??vel, afaste de mim este c??lice, fazei com que de um momento para outro venha uma liberta????o: amanh?? eu ou??a os passos no corredor de algu??m que entra com voz normal e alegre, fala a l??ngua do meu pa??s, chega perto; o carcereiro abre, e ?? quem? Um adido da embaixada do meu pa??s. Eu fui chamado e o governo sovi??tico me entregou, o avi??o me espera, dentro de uma hora eu estou voando, a Lubianka est?? longe. Ah!

???Meu Deus, depende de V??s que isto se realize, porque V??s podeis fazer tudo. E V??s que fizestes com que S??o Pedro Armengol ficasse com a corda em torno do pesco??o, V??s podeis fazer com que eu seja o Armengol desse c??rcere durante muitos anos. Se quiserdes, fazei-o, mas V??s fizestes voar S??o Martim de Porres. Meu Deus, mandai um anjo arrebentar as grades e que eu saia voando. Eu n??o conto para ningu??m, eu prometo…??? Quanta esperan??a, quanta alegria, quanta resigna????o, quanta solid??o, quanta dor!

Os senhores j?? se lembraram de rezar por essas almas perseguidas?

Nossa Senhora prometeu que, se os homens se convertessem, se os homens voltassem atr??s naquele caminho de perdi????o, a R??ssia se converteria. E Ela deixou assim, meio entendido, que para o caminho d??Ela se realizar, a R??ssia deveria se converter.

Os senhores j?? pensaram quantas almas h?? na R??ssia esperando essa hora da convers??o? Almas na Sib??ria, almas em lugares terr??veis, sofrendo frios inimagin??veis, mas que s??o as sementes de Deus na R??ssia, s??o as esperan??as de Deus na R??ssia. Quem sabe se h?? enjolras ultramontanos ou ultramontan??veis na R??ssia? Enjolras cat??licos trazidos para l?? de outras regi??es, ou nascidos l??, porque tamb??m tem uma parte da popula????o que ?? cat??lica na R??ssia, ?? uma parte minorit??ria, mas ?? cat??lica na R??ssia, mandados para a Sib??ria, e quem sabe se alguns s??o destinados a algum dia servir para a TFP!

N??o lhes d?? vontade de rezar para Nossa Senhora especialmente para eles na Noite de Natal? Dos especialmente atormentados e perseguidos pela Terra e que ainda podem ser de Nossa Senhora? Desses especialmente que est??o para al??m da cortina de ferro e sobre os quais Nossa Senhora vela especialmente, dos quais ela tem o des??gnio que um dia ainda sejam da TFP russa, da TFP ucraniana, da TFP finlandesa, da TFP quirguiz, sei l?? de que Arm??nias, de que lugares, desta TFP que eles venham pretender!

Ent??o rezar por esses e assim eles sentirem um brusco al??vio, um brusco desafogo, eles n??o saber??o que irm??os deles no long??nquo Brasil, que eles devem imaginar quent??ssimo, um suadouro permanente, que nesse long??nquo e quente Brasil houve almas que rezaram por ele. Um dia, no dia do Ju??zo se saber??.

 

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