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Contribui????o para a Comiss??o da “verdade”

Publicado em: 24-05-2012 | Por: bidueira | Em: Comiss??o da Verdade

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Luta “contra a Ditadura” quando nao havia ditadura.

????(Trechos extraidos do livro ???Guia politicamente incorreto da Hist??ria do Brasil??? ??? Leandro Narloch Sao Paulo Leya, 2009)

?? muito repetida a id??ia de que os grupos de esquerda decidiram partir para a luta armada porque essa era a ??nica resposta poss??vel ?? rigidez da ditadura.

Na verdade, antes de os militares derrubarem o presidente Jo??o Goulart, j?? havia guerrilheiros planejando a??oes para elas. Um esquema cubano de apoio ?? guerrilha no Brasil se tornou p??blico em novembro de 1962 quando um Boeing 707 da Varig caiu no Peru. O avi??o levava o correio oficial de Cuba. Entre a correspond??ncia havia tr??s documentos que revelavam a dificuldade que um agente enfrentava para organizar a guerilha no Brasil.

Um ano antes do golpe militar j?? havia doze militantes brasileiros aprendendo luta armada na ilha comunista. Em 1963, Leonel Brizola, principal conselheiro do presidente Jo??o Goulart, fazia discursos inflamados na R??dio Mayrink Veiga. Em seus discursos chamava a popula????o ?? luta armada por meio dos Grupos dos Onze Companheiros, tamb??m chamados de Comandos Nacionalistas.

??Mesmo depois do golpe militar, n??o havia tanto motivo assim para aderir ??s guerrilhas: Apesar de a ditadura ter come??ado em 1964, at?? 1968, o governo tinha que levar as leis para serem apreciadas no Congresso e as pessoas podiam responder processos criminais em liberdade. O regime s?? endureceu de verdade em 1968 com o Ato Institucional N??mero 5. Para justificar esta radicaliza????o os militares usaram um argumento f??cil: era preciso manter a ordem. Durante a reuni??o de 13 de dezembro de 1968, em que os ministros aprovaram o AI-5, a palavra ???ordem???, no sentido de tranquilidade p??blica, ?? citada 23 vezes. Quem l?? estes pronunciamentos fica com a impress??o de que 1968 foi uma desordem assustadora. ?? verdade. De janeiro a dezembro daquele ano, guerrilheiros praticaram pelo menos vinte assaltos a bancos e a autom??veis, execu??oes, ataques a quart??is e atentados a bomba que resultaram em nove mortes e causaram ferimentos em soldados, segurancas de banco, motoristas e at?? pessoas que passavam pela rua.

Afirma o historiador Marco Antonio Villa: ??Argumentam que n??o havia outro meio de resistir ?? ditadura a n??o ser pela for??a. Mais um grave equ??voco: muitos dos grupos existiam antes de 1964 e outros foram criados logo depois quando ainda havia espa??o democr??tico. Ou seja, a op????o pela luta armada, o desprezo pela luta pol??tica e pela participa????o no sistema politico e a simpatia pelo foquismo guevarista antecedem o AI-5 quando, de fato, houve o fechamento do regime.??

Queriam a liberdade ou uma ditadura pior?

??Sempre que se fala dos grupos armados, usam-se as expressoes do tipo ???lutavam por liberdade???, ???lutavam contra a ditadura???. Como afirma o jornalista Elio Gaspari no livro a “Ditadura Escancarada”, ???a luta armada fracassou porque o objetivo final das organiza??oes que a promoveram era transformar o Brasil numa ditadura, talvez socialista, certamente recolucion??ria.

Os historiadores Daniel Aar??o Reis Filho e Jair Ferreira de S??, ambos ex-guerrilheiros, reuniram no livro “Imagens da Revolucao”, estatutos de dezoito grupos de luta armada das d??cadas de 1960 a 1970. Dos dezoito textos, catorze descrevem o objetivo de criar um sistema de partido ??nico e erguer uma ditadura similar aos regimes comunistas que existiam na China e Cuba. A A????o Popular, da qual participou Jos?? Serra, defendia com todas as letras ???substituir a ditadura da burguesia pela ditadura do proletariado???.

Em 21 anos as a????es antiterroristas criaram 380 v??timas, segundo a pr??pria Comiss??o de Familiares dos Mortos e Desaparecidos Pol??ticos. Se o Brasil vivesse um regime como o cubano ou chin??s como sonhavam os guerrilheiros de esquerda, pelo menos 88 mil pessoas seriam mortas. Se a ditadura brasileira matasse 90% menos que a cubana, haveria vinte vezes mais mortos que as v??timas dos militares.

??(Trechos extraidos do livro ???Guia politicamente incorreto da Hist??ria do Brasil??? ??? Leandro Narloch Sao Paulo Leya, 2009)

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