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Petrol??o, o combust??vel explosivo da t??tica cumpanhera

Publicado em: 14-12-2014 | Por: bidueira | Em: CHAVES, Comiss??o da Verdade, DIREITO DE PROPRIEDADE, Esquerda cat??lica, Instituto Plinio Corr??a de Oliveira, Pol??tica Internacional, PT, Seguran??a P??blica, SITUA????O NACIONAL

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Petrol??o, o combust??vel explosivo da t??tica??cumpanhera

 

P??ricles Capanema

 

Pela Globo News o senador A??cio Neves p??s os pingos nos ii: ???Eu n??o perdi a elei????o para um partido pol??tico. Perdi a elei????o para uma organiza????o criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras, patrocinada por esse grupo pol??tico que a?? est??.??? Na mesma entrevista foi adiante, e a denunciou entranhada no Estado brasileiro. Ficou a mil??metros da conclus??o l??gica, inescap??vel: quem conscientemente patrocina fac??noras por anos ?? tamb??m fac??nora. Qualquer um percebe, se funcionou por tanto tempo e com tantas vantagens m??tuas, houve, conhecimento, benepl??cito, est??mulo; sem isso, a organiza????o criminosa n??o embolsava um alfinete. Rui Falc??o, presidente do PT, nas entrelinhas chicoteado de chefe de fac??noras, de imediato escumou: ???J?? estamos interpelando o senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF. O PT n??o leva recado para casa (quis dizer desaforo).??? Fernando Pimentel foi conciliador: ??? A ??ltima vez que me acusaram de ser participante de uma organiza????o criminosa foi no tempo da ditadura militar. Certamente os partidos pol??ticos n??o s??o organiza????es criminosas. O nosso n??o ??. Tenho certeza que o senador A??cio Neves vai se arrepender desse tipo de declara????o???. A??cio, outra vez:?? ???N??o retiro absolutamente nada do que disse.

 

A contund??ncia da declara????o ecoa longinquamente a postura solit??ria de Winston Churchill diante da amea??a nazista nos anos pesados que antecederam a 2?? Guerra Mundial. Na classe pol??tica inglesa, simbolizada tristemente pelo primeiro-ministro Chamberlain com a pol??tica do??appeasement, inexistia a sensa????o do perigo mortal iminente e sobreviviam esperan??as de acordo. As den??ncias do estadista ingl??s preparavam os dias em que foi necess??rio constituir alian??a pol??tico-militar de grandes pot??ncias para salvar a liberdade no mundo.

 

Nas ??ltimas semanas, o PT acuado aplicou de novo, e em dose maci??a, t??tica que vem dando certo. Nomeou Joaquim Levy, economista liberal, partid??rio da disciplina fiscal, para comandar o minist??rio da Fazenda. Na mesma dire????o, K??tia Abreu, l??der do agroneg??cio, para a pasta da Agricultura, e Armando Monteiro, l??der empresarial, para o minist??rio do Desenvolvimento, Ind??stria e Com??rcio Exterior. Antes, j?? estava no minist??rio Guilherme Afif Domingues, e Jorge Gerdau na presid??ncia daC??mara de Pol??ticas de Gest??o, Desempenho e Competitividade do Governo Federal,??expoentes no Brasil do liberalismo econ??mico; escolhas que repetem o objetivo de ter Jos?? Alencar, rica??o e dirigente empresarial, como vice de Lula em 2002. Vai no mesmo rumo o favorecimento escandaloso ao programa desagregador da fam??lia do governo??cumpanhero??por setores influentes da CNBB e dioceses Brasil afora sob a alega????o furada de seu car??ter social. S??o companheiros de viagem, colaboram com o projeto petista. E qual a raz??o de chamar para colaboradores pessoas de perfil p??blico oposto ??s metas hegem??nicas do PT?

 

Importante para o PT, s?? uma: anestesiar, confundir e dissolver as resist??ncias; ??gua fria na fervura da indigna????o. Sem a utiliza????o desse ardil, o PT se veria diante de um sem fim de derrotas eleitorais. ?? recurso usual empregado por movimentos que n??o t??m como impor sua vontade ?? na????o por for??a pr??pria. Napole??o, ao dominar tiranicamente a Fran??a, tendo como instrumento principal poderoso e devotado ex??rcito, ainda assim julgou ??til nomear Talleyrand para seu mais importante ministro; ele, membro destacado das mais antigas fam??lias da Fran??a, que tinham sido escorra??adas de seu poder e influ??ncia pela revolu????o que o Corso encarnava. O brilhante diplomata foi avalista muito bem recompensado de um programa que destruiu seu mundo e sua classe. E que tinha no bojo os germes que um s??culo depois rebentaram na revolu????o russa de 1917. Os exemplos s??o sem conta, nem vale a pena prosseguir neles.

 

Adiante. O brasileiro m??dio, parece, ainda n??o viu claro que hoje o PT, pela via do bolivarianismo, vai despenhar o Brasil no coletivismo descarado e no totalitarismo sem disfarce. A perspectiva t??trica da ditadura e mis??ria generalizada (?? s?? ver as queridinhas do grupo no poleiro, Cuba e Venezuela, modelos invejados de poder popular) assombra no horizonte da longa sucess??o de governos??cumpanheros, adeptos do gradualismo pol??tico. Se visse, resistiria. Mas tem desconfian??as. Diante da resist??ncia decidida do povo, mas que arrisca virar p??trea – se ?? inconformidade emocional se somar a oposi????o doutrin??ria ampla e bem fundamentada -, a sa??da poss??vel ?? o avan??o paulatino e disfar??ado. Para isso, o PT tenta desesperadamente manter o poder no Estado e nessa tarefa vem promovendo, junto com dirigentes aproveitadores de partidos aliados, a maior roubalheira que se tem not??cia na hist??ria do Pa??s. Muito da grana roubada no petrol??o e esc??ndalos assemelhados, ?? embolsada pela??cumpanherada, mas a maior parte custeia campanhas eleitorais, compra consci??ncias e em geral financia as tentativas de conquista revolucion??ria das mentalidades, em outras palavras, a hegemonia na sociedade civil, o principal objetivo; enfim, ?? dinheiro para manter em m??os petistas a m??quina do Estado, manhas da conquista e perman??ncia no poder, utilizado sem escr??pulos para implantar um programa final que hoje o brasileiro m??dio, conhecendo-o, cham??-lo-ia hediondo. Neg??cio escabroso, o petrol??o ?? combust??vel explosivo que pode estourar nas m??os de quem o manuseia.

 

Uma pergunta: por que tem sido bem votado, em suas etapas preparat??rias, esse programa de final hediondo? Existe o desconhecimento, j?? falei, mas influi muito uma realidade importante, pouco enfatizada. N??o incluo aqui o voto ideol??gico. O eleitor de condi????o modesta, em geral de pouca cultura, desinteressado da pol??tica, comumente admite que a??cumpanherada??rouba, ?? ruim de servi??o, mas tem pena da pobreza; ?? ou foi gente que nem a gente. Para ele, os pol??ticos dos outros partidos n??o se preocupam com os pobres. Contra essa impress??o enraizada, tantas vezes decisiva na hora do voto, do que adiantam apoios de celebridades, promessas de ???quadros qualificados para combater a infla????o??? e recursos semelhados? Esta multid??o n??o sabe o que ?? quadro, n??o usa o adjetivo qualificado e em vez de infla????o fala carestia. E ent??o se aprofunda a sensa????o do alheamento das lideran??as pol??ticas das dificuldades di??rias da popula????o carente. S??o problemas vitais para quem quer vencer elei????es.

 

?? isso a??. (fonte: blog do P??ricles Capanema)

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