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SALVAR O BRASIL

Publicado em: 05-12-2016 | Por: bidueira | Em: DIREITO DE PROPRIEDADE, Fam??lia, Psicoses ambientalistas, PT, SITUA????O NACIONAL

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DI??RIO DO COM??RCIO

S??O PAULO, 05 DE DEZEMBRO DE 2016 ??S 09:13
?? ?? ?? ?? ?? ?? ?? ?? ?? ????S??RGIO PAULO MUNIZ COSTA

Como as ruas demonstraram mais uma vez neste domingo (04/12), a popula????o repudia a corrup????o, apoia a opera????o Lava Jato e responsabiliza a classe pol??tica pela situa????o do Pa??s.

A complac??ncia para com o radicalismo que insiste em destruir a sociedade leva ?? rebeli??o das pessoas que vivem dentro das normas por ela aceitas.

Este axioma est?? se verificando no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Onde as institui????es s??o s??lidas, as mudan??as se d??o pela via eleitoral e se consumam pelas pol??ticas de Estado. Onde elas s??o incipientes, tudo pode acontecer.

Onde h?? responsabilidade e maturidade, as institui????es corrigem os exageros. Onde predominam aventureiros e oportunistas, o caminho se abre ao caos.

Experimentamos nas ??ltimas d??cadas um desequil??brio da vida social em nome de uma igualdade que fez uns mais iguais do que outros, al??ados ao poder para criar mais discrimina????es, de g??nero, de ra??a, de classe e tantas outras.

Esse desequil??brio que destr??i a fam??lia, a propriedade e as institui????es para inverter a normalidade pela legaliza????o das drogas, do aborto, das invas??es e, por via da neutraliza????o da Justi??a, at?? do crime, n??o chegaria a esse ponto se n??o ele tivesse dominado o campo por onde come??ou: a pol??tica.

O fim do comunismo,?? da Uni??o Sovi??tica, da Guerra Fria e da justifica????o da viol??ncia pela ideologia n??o alterou os fins da esquerda radical, fosse ela chique ou truculenta, que jamais deu adeus ??s armas, mas apenas as trocou para melhor atuar no campo pol??tico. A sociedade haveria de ser transformada pela revolu????o.

A sua grande estrat??gia foi o deslocamento do centro pol??tico para a esquerda. Uma jogada t??o promissora que, por um tempo, at?? os truculentos se acomodaram ao seu papel caricato, esperando a abertura do caminho para o poder pelos chiques.

Um exemplo foi a realiza????o na Escola de Comando e Estado-Maior do Ex??rcito, no in??cio dos anos 90, do semin??rio ???Tend??ncias do Pensamento Pol??tico Brasileiro???.

L?? pontificou, como representante do centro no pensamento pol??tico brasileiro, nada mais nada menos do que o ent??o Senador Fernando Henrique Cardoso, colocando para escanteio o ent??o Deputado Alo??sio Mercadante e o ent??o presidente do Instituto Liberal, o empres??rio Donald Stewart J??nior, escalados para representarem a esquerda e a direita respectivamente.

Foi preciso que FHC?? plantasse a revanche contra os militares, que cevasse o MST, que inventasse as bolsas sem fundo, que ajudasse Lula a alcan??ar o poder e que, por final, viesse a p??blico celebrar a Revolu????o Cubana, para ficar bem claro que ele jamais esteve no centro do espectro ideol??gico.

Nesse meio tempo, ele moeu a direita que bobamente achava que era sua aliada. E desequilibrou o quadro pol??tico nacional, colocando-o todo ?? esquerda e calando o debate sobre o futuro do Pa??s, que est?? hoje sem rumo.

Foi preciso tudo isso para ficar claro que FHC sempre foi, ?? e ser?? de esquerda, como o seu partido, o PSDB, do qual alguns dos maiores expoentes, A??cio Neves e Jos?? Serra a?? inclu??dos, n??o se furtaram em homenagear Fidel Castro. Para a degusta????o da esquerda sim, mas nem por isso menos significativo.

Sempre houve uma zona cinza entre tucanos e petistas, em todos os n??veis da administra????o no Pa??s, mas depois da passagem do bast??o, em 2002,?? com as rusgas pelo poder, ficou mais dif??cil saber quem era quem.

Agora, com a perman??ncia de gr??o-petistas nesta administra????o e a nomea????o de algumas dessas conhecidas figuras para cargos chave, ficou mais f??cil compreender a revoada tucana em apoio ao governo Temer em crise.

Alegando a louv??vel inten????o de fazer o Pa??s chegar ??s elei????es de 2018,?? os tucanos se esfor??am desde j?? para venc??-las. At?? a?? nada de mais. O problema ?? o que pretendem fazer dessa vit??ria e como est??o interpretando o seu grande avan??o nas elei????es municipais deste ano.

Da mesma forma que a maioria da classe pol??tica, eles n??o est??o entendendo o que est?? se passando no Brasil. Avan??aram eleitoralmente por que a popula????o est?? farta com o que a?? est?? e neles enxergou uma alternativa.

Mas ?? medida que se evidencia o d??j??-vu,?? vai ficando imposs??vel para o PSDB posar como oposi????o leg??tima a tudo que se fez no Pa??s durante os ??ltimos treze anos.

Como os incr??veis acontecimentos das ??ltimas semanas est??o demonstrando, o mesmo se aplica a todos os partidos, repita-se a todos, da organiza????o pol??tica desta Rep??blica. T??m em comum o desprezo ?? opini??o p??blica e ao seu eleitorado.

A democracia brasileira passa hoje por mais uma prova crucial. Ela precisa desesperadamente de representa????o pol??tica leg??tima. Como as ruas demonstraram mais uma vez neste domingo (04/12), a popula????o repudia a corrup????o, apoia a opera????o Lava Jato e responsabiliza a classe pol??tica pela situa????o do Pa??s.

Com as manifesta????es consolidou-se uma tend??ncia da sociedade em prol da austeridade p??blica, do est??mulo ao m??rito e ao trabalho, do combate ?? criminalidade, da valoriza????o da fam??lia e do patriotismo, uma agenda abandonada h?? mais de trinta anos no Brasil.

Mas a paci??ncia do brasileiro acabou. H?? uma rebeli??o da classe m??dia contra o desemprego, a corrup????o, a inseguran??a, a impunidade, os abusos de autoridades em todos os Poderes e agora contra a tentativa de lhe empurrarem a conta dos erros e dos descalabros cometidos pela classe pol??tica.

Se essa revolta da sociedade n??o for canalizada por uma representa????o pol??tica cr??vel que atue de maneira respons??vel no marco institucional do Estado democr??tico de Direito, teremos inevitavelmente uma ruptura no Pa??s, com consequ??ncias imprevis??veis.

Para que isso n??o ocorra, ?? necess??rio que o levante que est?? tomando as ruas e as redes sociais se estenda ao Congresso, contra os presidentes do Senado e da C??mara, contra as lideran??as dos partidos pol??ticos que se mancomunaram na grande farsa do projeto de lei anticorrup????o e contra os que impedem as reformas urgentes para salvar a economia nacional.

Que se levantem no Congresso as vozes de poucos que falar??o por muitos.

Este pode ser o primeiro passo para salvar o Brasil.?? Salvar o Congresso.

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As opini??es expressas em artigos s??o de exclusiva responsabilidade dos autores e n??o coincidem, necessariamente, com as do Di??rio do Com??rcio

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